quinta-feira, 21 de junho de 2012

DEZ PASSOS PARA A ESCOLHA CERTA NO VESTIBULAR

O CANDIDATO DEVE ANALISAR A SI MESMO, O CURSO PRETENDIDO E O MERCADO DE TRABALHO

AUTOANÁLISE:

PONTOS FORTES:
Reflita sobre suas competências e habilidades – aqueles que se tornaram evidentes ao longo de sua vida, como a facilidade com números ou para a escrita. Elas são um bom indicador das carreiras ns quais você pode se sentir À vontade. Mas lembre-se: uma trajetória profissional raramente se constrói com base apenas em um talento nato
PONTOS FRACOS:
Reflita sobre as áreas de aprendizado que lhe trouxeram dificuldades e pergunte-se: seus problemas com os números ou com o desenho, por exemplo, são questões de talento ou de empenho? Habilidades podem ser desenvolvidas, se houver real interesse.

ANÁLISE DAS CARREIRAS:

MÉTODO DA ELIMINAÇÃO
É importante informar-se sobre todos os cursos de ensino superior. É uma tarefa árdua. Mas, com os dados à mão, fica mais fácil identificar carreiras com as quais há afinidade e, principalmente, descartar outras com as quais não há identificação.
FOCO NAS FAVORITAS
É hora de aprofundar na investigação das carreiras preferidas. Recorra a guias e feiras de pprofissões para saber: qual formação oferecida pelos cursos, qual o campo de atuação dosprofissionais das áreas e quais as melhores instituições de ensino
INVESTIGAÇÃO DE CAMPO
Procure profissionais que já atuam nas áreas de seu interesse, munido de um questionário claro e objetivo que ajude a entender o dia a dia daquela atividade: aborde questões que não fora esclarecidas nos guias e feirasde profissões
DISCIPLINAS
Analisar a grade curricular dos cursos pretendidos também é importante: ela mostra como serão ospróximos anos de estudo. Se o curso analisado inlcui biologia ou matemática, e essas não são áreas de sua preferência, repense a escolha.
CARREIRA A X CARREIRA B
Devido à grande ofertade cursos, o candidato pode ficar dividido entre duas opções aparentemente semelhantes. Os especialistas alertam, contudo: não há carreiras idênticas. Por isso, analise de perto a grade curricular e o cmapo de atuação.
HOBBY X PROFISSÃO
Encontrar prazer no trabalho é a situação ideal. Mas é importante não confundir hobby com profissão. Quem opta pela faculdade de educação física porque gosta de jogar futebol, por exemplo, pode se frustar. Profissões são mais complexas que isso.


ANÁLISE DE MERCADO

EMPREGABILIDADE E SALÁRIO
Analisar o mercado de trabalho é a parte final do processo..É vital conhecer a realidade- o que inclui salário – da carreira pretendida para evitar decepções. Essas informações não devem ser o único critério para a escolha, mas não podem ser ingnoradas.
CICLOS DE MERCADO
Costuma-se dizer que uma profissão está em alta ou em baixa. É importante lembrar que todas as carreira obedecem ciclos: um mercado promissor hoje pode estar saturado em cinco anos. Utilizar esse critério como único para escolha é um equívoco.

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/10-passos-e-20-questoes-
para-uma-boa-escolha-profissional

20 questões para escolher uma carreira no vestibular

Para optar por um entre quase 300 cursos disponíveis, o candidato deve pesquisar carreiras e mercado. E investigar suas habilidades e expectativas
Dez passos e 20 questões para escolher uma carreira no vestibular
Qual caminho seguir? Para especialistas, questionar-se é melhor forma de responder a questão (Thinkstock)
Entre o A da administração e o Z da zootecnia, existem atualmente quase 300 cursos de nível superior no Brasil. É compreensível, portanto, que a dúvida se imponha aos jovens, às vezes de maneira aflitiva, no momento em que eles têm que optar por um só curso: o vestibular. "O que mais incomoda garotos e garotas às voltas com a escolha de uma profissão é a sensação de que, apesar do grande potencial de que dispõem, eles terão de escolher apenas uma carreira, deixando muitas outras para trás", diz Maria Beatriz de Oliveira, psicóloga e orientadora vocacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A tarefa do vestibulando de escolher uma opção de fato não é simples. Mas não precisa se transformar em um processo doloroso. Ao contrário. Pode ser o momento de pequenas aventuras e algumas descobertas. Um exemplo de aventura: procurar profissionais que já estão integrados ao mercado e ouvir deles como é o dia a dia de suas atividades. Outra possibilidade: visitar o local onde esses profissionais atuam. Afinal, é ali que o aspirante poderá trabalhar no futuro próximo.
Os especialistas aconselham que o candidato invista um pouco no autoconhecimento, além de fazer pesquisas sobre o curso pretendido e o mercado de trabalho. "O objetivo desse processo é expandir o conhecimento do vestibulando: quanto maior for seu horizonte na hora da decisão, mais certeira será sua escolha", diz Silvio Bock, pedagogo e orientador vocacional. Confira as orientações dos especialistas no quadro abaixo. Continue a ler a reportagem
Os especialistas sugerem também que o candidato dedique especial atenção à reflexão sobre si mesmo. Na prática, trata-se de pensar sobre as próprias competências e habilidades e também sondar as expectativas quanto ao futuro. O objetivo do processo é apontar carreiras com que o jovem tem mais afinidade, nais quais, em tese, se sentiria mais realizado como profissional. "O filósofo grego Platão costumava dizer que encontramos a felicidade quando utilizamos nossos talentos na sua potencialidade máxima", diz Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching. "Melhor, portanto, quando encontramos a carreira certa."
Os estudiosos do assunto concordam que a melhor forma de sondar as próprias habilidades e expectativas é questionar-se. "Quando estamos diante de uma questão difícil, vale muito elaborarmos as perguntas corretas. Elas nos guiarão até as respostas", diz Villela da Matta. É justamente o caso dos jovens que se perguntam: "Que carreira devo escolher?" Confira no final desta reportagem o questionário sugerido Sulivan França, presidente da Sociedade Latino-Americana de Coaching.

Quase metade dos estudantes que abandonam seus cursos o fazem porque julgam ter escolhido a carreira errada, revelou um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP). Compreende-se por quê. Em geral, a opção por uma carreira é feita muito cedo, entre os 17 e 21 anos, momento em que o jovem ainda descobre o mundo e suas possibilidades. A eventual desistência ou mudança de rumo não pode, portanto, ser vista como fracasso. A dúvida é natural.
"Os conhecimentos provenientes de um curso abandonado não devem ser encarados como perda de tempo ou atraso de vida", diz a orientadora vocacional Maria Beatriz. "A vida é um eterno recomeço e essa experiência certamente será usada pelo jovem como mais um aprendizado."
Nesse caso, os pais têm um papel extremamente importante. Eles devem participar da escolha dos filhos, preservando, contudo, o espaço necessário para as opções deles. "A influência familiar é um dos grandes fatores de pressão e frustração" diz Villela da Matta. É compreensível que o dono de uma empresa queira ver o filho ocupando sua posição no futuro, ou ainda que um advogado deseje ver a filha seguindo seus passos no Direito. Mas a escolha profissional é pessoal e intransferível. "Permitir que os jovens se responsabilizem pelas próprias escolhas também faz parte do processo de amadurecimento deles", acrescenta.


Identifique competências

O objetivo é estimular o candidato a refletir sobre preferências e habilidades – as conhecidas e outrasque talvez ele ignore
1. O que você gosta de fazer?
2. O que você ama fazer?
3. Em que atividades você se destaca?
4. O que faz com maestria?
5. Qual é sua paixão secreta?

O propósito é ajudar o candidato a refletir sobre as expectativas acerca da carreira que ele está
prestes a escolher
6. Que planos tem para sua vida nos prazos de um, três e cinco anos?
7. Quais frutos espera colher ao concluir a universidade?
8. De que maneira acredita que a graduação pode mudar sua vida?
9. Que tipo de conquistas está buscando?
10. Que passos pretende seguir para alcançar a carreira almejada?

O objetivo é analisar facilidades e dificuldades que podem influenciar o sucesso do candidato na
busca por uma carreira
11. Qual o papel de sua família nessa decisão? Ela o apoia?
12. E os amigos?
13. Você possui as habilidades necessárias para abraçar a carreira pretendida?
14. E dinheiro?
15. De que outros recursos você irá precisar? Como pretende obtê-los?

O propósito é identificar as carreiras que despertam interesse no candidato e destacar, entre elas, as
que mais se adequam ao perfil dele
16. Quais são suas opções de carreira?
17. Quem pode ajudá-lo a esclarecer dúvidas a respeito delas?
18. Quais as vantagens e desvantagens de cada uma das carreiras pretendidas?
19. Qual lhe traria maior satisfação?
20. Qual lhe daria mais frutos?

Elaborado por Sulivan França, presidente da Sociedade Latino-Americana de Coaching

Nathalia Goulart
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/10-passos-e-20-questoes-para-uma-boa-escolha-profissional
20 perguntas que ajudam a responder uma dúvida: ‘Que carreira seguir?’


Diferencie alternativas


Reconheça recursos disponíveis


Esclareça objetivos

As questões certas para o vestibular

Raio-X do Enem: confira os conteúdos mais cobrados

Levantamento exclusivo analisa as 540 questões das provas realizadas entre 2009 e 2011 e mostra quais disciplinas aparecem mais no exame federal
Estudantes fazem a prova do Enem
Estudantes fazem a prova do Enem (Leonardo Wen/Folhapress)
Uma das características marcantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado em novembro, é a interdisciplinaridade. Dentro das quatro grandes áreas da prova (ciências humanas, da natureza, matemática e linguagem), os conteúdos se mesclam em questões que exigem leitura atenta e capacidade de análise. Uma tarefa vital para os estudantes que buscam um desempenho acima da média é mapear quais são os conteúdos  mais recorrentes do exame federal. É exatamente isso que mostra o levantamento apresentado abaixo. Com o auxílio de professores de três cursos especializados na prova – Anglo Vestibulares, Cursinho da Poli e Oficina do Estudante –, o site de VEJA produziu um raio-x dos temas que mais apareceram nas últimas três edições do Enem (2009, 2010 e 2011). É fundamental conhecer o perfil do exame nesse período: afinal, desde 2009, ele é usado por quase uma centena de universidades federais e estaduais de todo o país como parte do processo seletivo.

O levantamento destrinchou 540 questões (são 135 por superárea do Enem), determinando a qual disciplina se liga cada uma delas. Ele revela, por exemplo, que, na prova de ciências humanas, o período republicano da história do Brasil e meio ambiente estão entre os assuntos mais recorrentes, motivando 15 questões, no primeiro caso, e 11, no segundo, desde 2009. No caso da avaliação de matemática, funções registrou o maior número de ocorrências: 27. Na prova de ciências da natureza, as campeões são as questões de físico-química, com 19 ocorrências, eletricidade e mecânica, com 11 cada. Na avaliação de linguagem, interpretação textual aparece na frente, compondo 56 questões. É importante lembrar que, devido à interdisciplinaridade do exame, algumas questões tratam de mais de um conteúdo disciplinar (história do Brasil Colônia e do Brasil Império, por exemplo). Daí, o número de ocorrências apresentadas pelo levantamento superar o número total de questões avaliadas. Confira o levantamento a seguir.

Clique nas abas para escolher a área do Enem. Em seguida, passe o mouse sobre as barras para conferir o número de ocorrências do conteúdo na prova entre 2009 e 2011

*Colaboraram: Glenn van Amson e Eduardo Lopes, do Anglo Vestibulares; Elias Feitosa e André Guibur, do Cursinho da Poli; Ângela Dauch, Anderson Dino e Mônica Nunes do Oficina do Estudante.


Nathalia Goulart
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/raio-x-do-enem-confira-os-conteudos-mais-cobrados

ENEM - Prova

MEC altera forma de correção da redação do Enem

Discrepância máxima entre avaliadores cairá de 300 para 200 pontos

Termina nesta 6ª prazo para inscrição no Enem 2010
Estudantes fazem prova do Enem. Mudanças devem melhorar correção da redação (Arquivo)

O Ministério da Educação (MEC) decidiu alterar a forma de correção da redação do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 3 e 4 de novembro. A discrepância máxima entre as notas dadas pelos dois corretores cairá dos atuais 300 pontos para 200. Quando esse limite for ultrapassado, um terceiro corretor analisará a redação.

O anúncio dessas e de outras mudanças será feito nesta quinta-feira em coletiva de imprensa pelo ministro Aloizio Mercadante e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. Desta vez, o edital do processo contemplará um único exame, e não vários.

Na última edição do Enem, o Inep foi confrontado com processos judiciais de candidatos que criticaram as notas finais. Foi o caso de uma estudante carioca que recebeu três notas diferentes: 800 (do primeiro corretor), 0 (do segundo) e 440 (do terceiro). A mudança na forma de correção deverá aumentar o número de redações revisadas e exigir melhor treinamento. Em entrevista logo após assumir o cargo, Mercadante já havia defendido uma nova forma de corrigir as redações: "Precisamos aprimorar o critério, pois sempre há componente subjetivo", disse.
(Com Agência Estado)

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/mec-altera-forma-de-correcao-da-redacao-do-enem
Como fazer uma redação nota 10 no Enem


A redação é ponto fundamental do Enem. O texto, do gênero dissertativo-argumentativo, vale 1.000 pontos, mesmo valor atribuído às outras provas, como a de linguagem. Ou seja, a redação equivale a 20% da nota final do participante. Por isso, o bom desempenho é fundamental e, para obtê-lo, é preciso atenção redobrada. Os avaliadores querem saber se o estudante sabe refletir sobre os mais variados assuntos ou se ele é apenas um repetidor de chavões. É preciso ter ideias próprias e saber sustentá-las.
O formato da prova já é consagrado. Os examinadores oferecem um tema explícito – o que significa que o candidato não precisa deduzir o que está sendo solicitado – e textos e charges servem como guia. O material de apoio pode ser utilizado pelo participante para dar consistência à redação, mas é imprescindível que sejam somadas ideias provenientes do repertório pessoal. Ater-se apenas às informações fornecidas não é um procedimento bem visto pelos avaliadores.
Confira no vídeo a seguir orientações do professor Francisco Platão Savioli, do curso Anglo, para uma redação nota 10:



http://veja.abril.com.br/blog/enem-vestibulares/redacao/como-fazer-uma-redacao-nota-10-no-enem/

SINTE-RN: TUMULTO

Sede do Sinte-RN é invadida por componentes das chapas de oposição

A sede estadual do Sinte-RN foi invadida no final da tarde de ontem por componentes das chapas 2 e 3 que fazem oposição à atual diretoria. Entre gritos e ameaças, eles invadiram as principais dependências do Sindicato, inclusive a sala da Comissão Eleitoral e da diretoria de administração e finanças.
O controle remoto do portão de acesso ao estacionamento interno foi tomado à força por um membro da Chapa 2 e uma cadeira foi colocada para impedir o fechamento da porta do Sindicato. Todo o trabalho de organização das eleições ficou paralisado. “Além da agressão que sofremos, foi desrespeitoso ver pessoas estranhas à nossa categoria, invadirem nosso Sindicato.”, lamenta Luzinete Leite, diretora de Administração e Finanças.
A principal exigência dos opositores era a disponibilização de 16 carros para transportar as urnas, cada um deles com representantes das chapas. Tudo isso a ser pago pelo Sindicato. Eles exigiam também que seus representantes assumissem a coordenação do processo eleitoral nas Regionais. A presidente da Comissão Eleitoral, Luzia Luzinete, esclareceu que a exigência foi recusada por que a coordenação das eleições é uma atribuição exclusiva da Comissão Eleitoral, eleita pela categoria em Assembleia.
Quanto aos 16 carros exigidos, Luzinete Leite mostrou que todo o trabalho poderia ser realizado com apenas quatro veículos. Já a exigência de pagar diárias para os representantes das chapas foi recusada por que a diretoria entende que as despesas das chapas devem ser assumidas pelas próprias e não pelo Sindicato. “O Sindicato vai pagar apenas as diárias dos mesários que vão apurar os votos, as chapas devem arcar com suas despesas. Não vamos desperdiçar dinheiro da categoria para cobrir interesses políticos.”, declarou Luzinete.
O clima de tensão perdurou até a meia-noite. A direção do Sindicato precisou convocar a Assessoria Jurídica para negociar com os advogados das chapas. No final, ficou negociado que serão necessários apenas quatro veículos para a tarefa. Também ficou acordado que cada chapa seria responsável pelas diárias e transporte dos seus fiscais. “Venceu o bom senso e a responsabilidade para com as finanças da categoria”, avalia Luzinete.
Apesar da solução negociada, o tumulto acabou causando prejuízo ao andamento do processo eleitoral. O enviou das urnas acabou sofrendo atraso de pelo menos duas horas. Com isso as Regionais mais distantes receberão as urnas já tarde da noite.

Como funciona
As urnas vazias saem da sede do Sinte-RN acompanhadas por um representante de cada chapa e é levada até a Regional. Lá chegando, é colocada em um armário que, por sua vez, é lacrado na presença dos representantes das chapas. O armário só pode ser aberto no dia da eleição e na presença dos mesários de cada chapa. Caso o lacre seja violado a urna é impugnada.

http://www.sintern.org.br/noticias
20/06/2012 Tumulto

Opinião: Educação ideológica

"Como o Brasil espera continuar a avançar no ranking do desenvolvimento se, ao invés de ensinar aos alunos conhecimentos científicos, permanece educando os pupilos em valores ideológicos?", indaga Antônio Bulhões

 
Se há algum tema unânime na população é a Educação. Todos dizem que o Brasil só vai tornar-se livre do subdesenvolvimento quando tiver um povo educado. Essa seria a “panaceia brasileira”, segundo Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil. Mas qual o conceito de Educação? Educação segundo Platão é dar ao corpo e à alma toda a beleza e perfeição para formar moralmente o homem perante o estado. Para Aristóteles, Educação seria a busca pela felicidade. Os dois filósofos apresentam conceitos contraditórios.
O primeiro vê a Educação como moralidade social; enquanto o outro como técnica de progresso. Para a Professora Olga Pombo, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, “a Escola não foi inventada para educar as crianças. Foi criada para a transmissão de conhecimentos entre as gerações”. Por isso confundir Ensino com Educação na Escola pode ser perigoso. É provável que a maioria dos pais não concorde com o controle das almas de seus filhos pelas instituições pedagógicas. Essa iniciativa é ainda impedida pelo pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário: “Os pais ou os tutores têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a Educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. “ Antigamente, a grade Escolar comportava matérias de conhecimento, como Matemática, Português, etc..
Hoje, os currículos trazem inovações como a que ensina aos Alunos do Ensino Fundamental a ajustarem um preservativo em uma cenoura. Tudo isso ainda poderia ser tolerado se a qualidade da nossa Educação figurasse entre as melhores do mundo. Mas não é o que ocorre. O índice de Educação da Unesco, em 2011, apontava o Brasil na 88ª posição, dentre 127 países. Em termos relativos, o que se percebe é ainda um retrocesso. Em 2008, o Brasil ocupava a 76ª posição no mesmo ranking. Em 2007, estava em 72º lugar. O País avançou para “trás”, na medida em que a Educação para a ideologia foi consolidada. Como o Brasil espera continuar a avançar no ranking do desenvolvimento se, ao invés de ensinar aos Alunos conhecimentos científicos, permanece educando os pupilos em valores ideológicos?

Fonte: Jornal de Brasília (DF)
*Antônio Bulhões - Deputado federal pelo PRB de São Paulo 

Especialista pede qualificação dos professores para melhorar aprendizado

Para maximizar a quantidade de bons professores, segundo Ricardo Paes de Barros, é necessário premiá-los, seja por nome de certificados, incentivos em projetos ou bonificações salariais
 
O Estado deve investir na qualidade dos professores e, inclusive, na premiação dos melhores para aperfeiçoar o desempenho dos alunos brasileiros de forma mais rápida. Essa é uma das conclusões da análise de 400 estudos mundiais sobre melhoria do aprendizado que foram selecionados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, pelo Instituto Ayrton Senna e pelo Movimento Todos pela Educação.
Em audiência pública promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara e pela Frente Parlamentar Mista da Educação, o secretário de Ações Estratégicas do governo federal, Ricardo Paes de Barros, disse que ter aula com o melhor docente da escola pode significar ao estudante um aumento no aprendizado de quase 70%: "A educação acontece quando um bom professor se encontra com um aluno motivado por horas. Quanto mais eles se encontrarem, maior será o aprendizado".
Para maximizar a quantidade de bons professores, segundo Paes de Barros, é necessário premiá-los, seja por meio de certificados, incentivos em projetos ou bonificações salariais. “Um dos problemas da profissão é que os próprios professores se convenceram de que eles são todos iguais, e que as diferenças entre eles não devem ser ressaltadas, documentadas, premiadas", argumentou.

Avaliação
O presidente da frente parlamentar, deputado Alex Canziani (PTB-PR), sustentou que o Brasil poderia ter sistemas mais refinados de avaliação da qualidade dos docentes como existem em outros países. Ele sugeriu a utilização de uma instituição independente que possa certificar quem é um bom professor. “Além de estarmos estimulando aqueles que não são considerados os melhores professores, poderemos pôr em prática a meritocracia. É justo pagarmos, darmos condições ou estimularmos mais aqueles que são mais efetivos na sua atividade", explicou.
Paes de Barros também citou dados que apontam acréscimos de mais de 40% na aprendizagem com a redução dos alunos por sala de aula, de 22 para 15, e com o aumento do calendário letivo de 190 para 200 dias.

RecursosO secretário de Ações Estratégicas destacou ainda que o objetivo agora deve ser melhorar a qualidade, e não a quantidade, de recursos para o ensino. Conforme ele, o Chile gasta 4% do PIB em educação e está mais bem colocado que o Brasil, que gasta 5% do seu PIB, nos testes internacionais. Paes de Barros lembrou, no entanto, que o investimento no país andino chega a mais de 7% quando o gasto privado é somado.
O especialista propôs que os alunos brasileiros com boas condições financeiras paguem para estudar nas universidades públicas. "Esse é um gasto com educação que a gente poderia induzir as famílias a ter – isso é o que acontece no Chile. Se você é de classe média alta, rico e colocou seu filho na universidade pública, mais do que bem-vindo. Só que terá de pagar, pois não precisa que eu pague por você", declarou.
Atualmente, informou Paes de Barros, o Brasil está entre os cinco países que mais avançaram na pontuação dos testes internacionais de avaliação do ensino na última década. Por outro lado, ainda está entre os 20% piores na colocação geral.

Fonte: Agência Câmara

Governo falha ao introduzir tecnologia na escola

Constatação é de pesquisa do Cetic.br. Professores de unidades públicas quase não utilizam PC e web nas atividades mais frequentes

Os professores de escolas públicas brasileiras quase não utilizam recursos tecnológicos – como computadores e internet – nas atividades mais realizadas em sala de aula. A constatação é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), órgão responsável pela produção de indicadores sobre uso da internet no Brasil.
As atividades realizadas diariamente pela maioria dos professores ouvidos pelo levantamento – aulas expositivas, exercícios, interpretação de textos e suporte personalizado a estudantes – são as situações em que computadores e internet são menos usados. As ferramentas tecnológicas são usadas por apenas 13% dos docentes no atendimento individual a alunos, por 16% dos educadores na interpretação de texto, por 21% deles na resolução de exercícios e por 24% durante aulas expositivas.
As atividades que exigem pesquisa são menos frequentes nas escolas pesquisadas – são realizadas uma vez por semana ou ainda com menor frequência pela maioria dos professores. Nessas ocasiões, o computador e a internet são um pouco mais empregados. Em 2011, 41% dos professores usaram tecnologia em sala para pesquisas em livros, revistas e internet. A parcela de professores que usa tecnologia para auxiliar na produção de material pelos alunos foi de 31%.
"Quando as atividades deixam de ser diárias, o professor faz uso de tecnologias de informação e comunicação", explica Juliano Cappi, coordenador de pesquisas do Cetic.br. "Com os dados que recolhemos dos anos de 2010 e 2011, podemos constatar que a adoção de tecnologia nas salas de aula não aumentou, apesar dos esforços do governo."
Os alunos de escolas públicas adotam tecnologias para atividades escolares em um ritmo mais rápido do que seus professores, de acordo com o Cetic.br. Computadores e internet são usados por 82% dos estudantes para fazer pesquisas. O uso desses recursos para realizar projetos, fazer exercícios e jogar games educativos chega a 72%, 60% e 54%, respectivamente.
Infraestrutura – Os equipamentos nas escolas pesquisadas são escassos. Cada unidade tinha, em 2011, uma média de 500 alunos, 20 computadores de mesa e três notebooks. Além disso, 25% das escolas possuem conexão de internet com velocidade inferior a 1 Mbps (megabits por segundo). O número insuficiente de computadores, a ausência de internet e a baixa velocidade da conexão são apontados por professores e coordenadores das escolas como as principais limitações para a adoção de tecnologia nas salas de aula.
"A abordagem do governo federal é a de levar computadores às escolas através de laboratórios", explica Cappi. Apesar disso, a pesquisa revela que docentes que levam computadores à sala de aula fazem mais uso de tecnologia em atividades escolares do que colegas que escolhem levar os alunos ao laboratório. "A iniciativa dos professores tem sido fundamental para a integração de tecnologia." O estudo aponta que os professores estão comprando mais notebook e que 50% deles levam seu notebook para a escola. Dos docentes que têm notebook, 76% compraram o aparelho com recursos próprios.
Escolas particulares – Os professores de escolas particular seguem o mesmo padrão dos de escolas públicas: quanto mais frequente a atividade, menor o uso de tecnologia. Apesar disso, computadores e internet são mais empregados. A presença de tais recursos nas aulas expositivas é de 24% em escolas públicas, contra 36% em unidades privadas.
O estudo do CGI.br analisou 497 escolas públicas e 153 particulares. Entre os professores, foram ouvidos apenas aqueles que ministram disciplinas de português e matemática. Colégios federais, rurais, escolas que só têm educação infantil e escolas de educação de jovens adultos (EJA) não foram ouvidas.

Fonte: Veja.com

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PNE

Relatório é aprovado com investimento de 8% do PIB, com possibilidade de chegar a 10% 
Foi aprovado na quarta (13) na Câmara dos Deputados o texto principal do Plano Nacional da Educação (PL 8035/10). Às vésperas da sessão (12), o relator Angelo Vanhoni (PT-PR) realizou duas alterações na meta 20 do parecer, que trata da execução das metas do Plano. Uma delas é a definição de que o investimento público na Educação será de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), de forma direta. A segunda mudança prevê o investimento de 50% dos recursos provenientes dos royalties do Pré-sal no setor, garantindo que, desta forma, ao final de dez anos sejam investidos pelo menos 10% do PIB na área.
 
Apesar dos 10% finalmente terem sido incorporados ao texto do relatório principal do PNE, os deputados que reivindicavam a aplicação direta desse percentual não ficaram satisfeitos. Segundo eles, os recursos advindos do Pré-Sal ainda não estão garantidos e não se sabe qual é o seu montante.
 
O Coordenador do Departamento de Funcionários da CNTE, Edmilson Lamparina, acompanhou a votação e tem a mesma opinião sobre o tema. 
“Ficou a dúvida se realmente os recursos do Pré-sal serão suficientes para se alcançar os 10% para a educação”, destacou o dirigente.
 
Uma das possibilidades levantadas pelos parlamentares seria mudar a lei do Pré-Sal. Outra alternativa seria aprovar destaque ao parecer original mudando o investimento de 8% para 10%, de forma direta. A análise dos destaques ficou agendada para o dia 26 de junho.

http://www.cnte.org.br

Professores culpam alunos e famílias por baixo rendimento dos estudantes

De acordo com questionário elaborado pela Prova Brasil e respondido por docentes de todo o País, o trabalho realizado dentro das salas de aula e a estrutura das escolas têm menos impacto no aprendizado dos estudantes do que o engajamento dos pais


Para os Professores das Escolas públicas brasileiras, a dificuldade de aprendizagem dos Alunos não é culpa deles: apenas 11% dos profissionais da área creditam o baixo rendimento ao não cumprimento do currículo ou à insegurança física da Escola. A responsabilidade sobre o fracasso, para 60% deles, é da família e do próprio Aluno.
Os dados foram tabulados pelo Estado a partir do questionário da Prova Brasil 2009, respondido por 216.495 Docentes de instituições públicas de todo o País que dão aulas para Alunos do 5.º e 9.º ano do Ensino fundamental, público-alvo da avaliação.
No ranking dos culpados, que apresentou 14 opções de resposta aos Docentes, o nível cultural dos pais e, entre os Alunos, a baixa autoestima, o desinteresse e a indisciplina ocuparam as sete primeiras posições (veja quadro nesta página). No primeiro lugar - como principal problema que afeta o desempenho dos estudantes, apontado por 68,9% dos Professores - está o não acompanhamento, por parte das família, dos deveres de casa.
O índice é 40 pontos porcentuais acima da primeira proposição, que relaciona o rendimento dos Alunos à figura do Professor.
Ao todo, 26,9% dos Docentes acreditam que sua sobrecarga de trabalho dificulta o planejamento das aulas e para 26,4%, os baixos salários geram insatisfação e desestímulo.
Para especialistas, essa percepção dos Docentes ajuda a explicar a situação precária da Educação no Brasil. "Com isso na cabeça, o Professor já desiste do Aluno de cara. Nem considera a hipótese de que o menino tem capacidade de aprender", diz a Educadora Guiomar Namo de Mello, diretora de uma instituição dedicada a projetos de Educação inicial e continuada de Professores da Educação básica.
"Essa visão simplista cai se olharmos estudos que mostram que Alunos da mesma Escola com Professores diferentes têm rendimento mais díspares do que o registrado na mesma sala entre os que têm família engajada ou não", completa.
Para Maria de Lourdes Mello Martins, que trabalha na Comunidade Educativa Cedac, instituição que oferece programas de formação a Professores da rede pública, falta capacitação. "Mal preparado, a primeira reação (do Professor) é reclamar da família e se isentar da responsabilidade. É claro que uma família atenta, que arruma a mochila e aponta o lápis, é linda. Mas quando você coloca isso como condição, culpa a criança duas vezes: por ela ir mal e por não ter uma família exemplar. Daí é óbvio que os Alunos terão baixa autoestima."
Docentes da rede pública de São Paulo confirmam os resultados do questionário. Para o Professor de física Michael Robson Costa, da Escola Estadual Tarcísio Álvares Lobo, os Educadores apenas cumprem as exigências da grade curricular. "O retorno tem que ser do Aluno", diz ele, embora admita que o sistema não atraia os estudantes. "As avaliações, as normas, tudo é fora do que eles esperam."
A participação da família também é bastante citada. "Tem Aluno que não tem pai nem mãe. E, quando tem, não se interessa", comenta a Professora de matemática da Escola Estadual Capitão Pedro Monteiro do Amaral, Andrea Landi. Segundo a Professora de inglês Melissa Campos, que dá aulas na mesma Escola, a ausência da família desestimula não só a criança, mas os Educadores. "Alguns largam mão, mas a maioria se interessa, porque você não pode deixar de lado os Alunos que querem aprender."

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Seca prejudica rotina em escolas do Nordeste

Em Pernambuco, onde 103 das 185 cidades estão em situação de emergência, a Secretaria de Educação diz que 96 das 471 escolas da rede estadual foram afetadas de alguma forma pela seca



A estiagem prolongada, que atinge 57,5% dos 1.794 municípios do Nordeste, já começou a prejudicar a rotina das escolas. O número de cidades nordestinas com situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil por conta da seca chegou a 1.033.
Em Pernambuco, onde 103 das 185 cidades estão em situação de emergência, a Secretaria de Educação diz que 96 das 471 escolas da rede estadual foram afetadas de alguma forma pela seca.
Acesso à íntegra
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Fonte: Folha Online

Professores contra o bloqueio

Docentes fazem protesto hoje na AL para terem salários integrados ao piso nacional



Os Professores da rede pública estadual que estão cedidos a convênio com entidades filantrópicas receberam, esta semana,. os 40% dos décimo-terceiro salário sem o acréscimo dos 22% referentes ao aumento do piso nacional do Professores, como já era previsto. Eles também receberam no contracheque a devolução da metade dos valores pagos indevidamente que haviam sido descontados de uma única vez pela Secretaria da Administração. Os servidores se reúnem hoje, às 9h, com deputados na Assembleia Legislativa e amanhã fazem manifestação em frente à Secretaria de Educação do Estado.
Eles querem a adesão dos deputados para mudar a lei Estadual que bloqueia a participação no piso nacional dos Professores do Estado que estejam fora da rede estadual. Mês passado, eles tiveram mais da metade dos vencimentos confiscados pela Secretaria de Administração do Estado, que há dois meses vinha pagando as parcelas do reajuste de 22,22%. A presidente do Sinte, Fátima Cardoso, que na ocasião considerou o confisco um ato inconsequente, inconstitucional e um verdadeiro crime contra o Professor, disse ontem que o Sindicato vai entrar na Justiça para garantir o direito dos profissionais porque o governo está agindo arbitrariamente sem analisar caso a caso e prejudicando instituições que prestam relevantes serviços à comunidade, como a Clínica Heitor Carrilho, a APAE, SUVAG e outras. 
"Além disso, estão querendo criar salários-base diferenciados para pessoas com a mesma formação. O piso nacional é um só, isto é inconstitucional como também é inconstitucional a redução de salários", disse Fátima Cardoso. Já a representante da Secretaria de Educação do Estado, Betânia Ramalho, por intermédio da Assessoria de Imprensa, afirmou que daria qualquer informação a mais sobre o assunto somente numa entrevista coletiva a ser marcada ainda esta semana.
Cerca de 1.456 Professores da rede estadual estão sendo prejudicados com a medida adotada pelas Secretarias de Educação e Administração do Estado. Eles foram cedidos para trabalhar em Escolas filantrópicas e outras instituições fora do sistema de Educação pública, que mantém convênio com o Governo do Estado. A secretaria alega que os Professores não têm direito ao aumneto do piso nacional porque uma Lei Estadual determina que os Professores que estão fora do sistema estadual de Educação não podem ser beneficiados. Se a lei estadual prevalecer, a maioria dos servidores deverá voltar à Seec, o que resultará praticamente na extinção de alguns convênios que só funcionam devido ao apoio do Governo do Estado.

Fonte: Diário de Natal (RN)

Metade dos professores leva o próprio notebook para a sala de aula

Docentes tentam sozinhos levar tecnologia à sala de aula, diz pesquisa. 76% deles compraram o computador com recursos próprios em 2011


Os professores da rede pública estão investindo cada vez mais tempo e dinheiro na própria formação em tecnologia para incorporar o uso de computadores e internet na sala de aula, segundo a edição de 2011 da pesquisa TIC Educação, divulgada na manhã desta terça-feira (19) pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) em São Paulo. Os dados mostram que o número de professores que comparam um notebook (computador portátil) com recursos pessoais próprios aumentou de 65% para 76% entre 2010 e 2011.
Também cresceu de 41% para 50% a quantidade de docentes que levam seu próprio notebook para a escola. A pesquisa foi feita com 1.821 professores de língua portuguesa e matemática de escolas públicas e particulares, e ouviu ainda 6.385 alunos do 5º e 9º ano do fundamental e 2º ano do ensino médio, 605 coordenadores pedagógicos e 641 diretores.
No grupo de professores, 94% dos entrevistados afirmaram ter computador em casa, e 88% disseram que ele tem acesso à internet. De acordo com o CGI.br, esse número é mais expressivo que os dados sobre a população: a média de acesso à internet em domicílios brasileiros é de 38%.
Segundo a pesquisa, ainda falta às redes públicas estadual e municipal -- colégios federais e escolas rurais foram excluídos da amostra -- investir na introdução de computadores na sala de aula. Apesar de o número de escolas com computador conectado à internet ter crescido de 92% para 100% entre 2010 e 2011, o número de salas de aula com o equipamento continuou em apenas 4%. Porém, a quantidade de professores que afirma ter a sala de aula como local de uso mais frequente de computador nas atividades escolares quase dobrou: foram 13%, em comparação a 7% no ano anterior. O laboratório de informática ainda é o local de uso mais frequente apontado pela maioria: 76%, de acordo com os dados.
Escolas particulares
Neste ano, a pesquisa TIC na Educação incorporou ao estudo as escolas particulares. Segundo os dados, 32% dos professores entrevistados trabalham na rede particular de ensino. Ambas as redes, porém, usam pouco o computador e a internet durante as atividades mais tradicionais da educação, como aulas expositivas, interpretação de textos e exercícios para praticar o conteúdo ensinado.
"O padrão é o mesmo, mas nas particulares o uso das TICs avançou mais", avaliou o coordenador geral de pesquisas do Centro de Pesquisas em Tecnologias da Informação e da Comunicação do CGI.br, Juliano Cappi. O avanço principal apontado pelos dados é no investimento de computadores dentro da sala de aula. Enquanto na rede pública o número permaneceu estável em 4%, em 2011, 21% das escolas particulares entrevistas na amostra da pesquisa mostraram a tendência de levar a tecnologia para perto dos alunos.
A sala de aula do colégio particular é o segundo local mais frequente de uso do computador: ela foi a resposta de 34% dos professores e perdeu apenas para o laboratório de informática, usado por 48% deles. "As escolas particulares parecem ter tomado consciência disso. O uso das TICs deve acontecer na sala de aula, justamente onde ocorre o contato com os alunos."
Cappi destacou que, embora sejam minoria, os professores que afirmaram usar tecnologia com frequência durante as atividades em sala de aula são até mais assíduos que os professores que usam o laboratório de informática em praticamente todas as atividades. "O professor que usa computador e internet na sala de aula usa mais as tecnologias nas atividades", afirmou Cappi.
Elas incluem desde as tarefas mais comuns da escola, até as realizadas aproximadamente uma vez por mês, como projetos temáticos e que contribuam com a comunidade.
Novas gerações
Cappi explicou que é difícil mudar a cultura do professor para que ele passe a incorporar as novas tecnologias no dia a dia escolar. "Os professores [ouvidos pela pesquisa] têm em média 15 anos de experiência, eles construíram um conhecimento na carreria, um estilo do que é dar aula. Precisamos quebrar essa barreira", disse o coordenador.
A pesquisa dividiu o universo de professores entrevistados em três faixas etárias: até 30 anos, de 31 a 45 anos e 46 anos ou mais. É na última faixa que se encontram os docentes com mais dificuldades em lidar com computadores e internet: 31% deles, por exemplo, afirmaram nunca ter baixado ou instalado um programa da internet, metade nunca usou o computador para fazer uma ligação telefônica e 4% dos professores mais velhos revelaram que não aprenderam a usar o computador e a internet, sendo que 38% deles disseram ter aprendido sozinhos. Um quarto desse grupo disse ter muita dificuldade em lidar com conteúdos multimídia.
Já entre os professores mais jovens, metade aprendeu os conceitos de informática sozinho, 55% usam programas multimídia sem nenhuma dificuldade e 81% deles já criaram ou atualizaram sozinhos blogs ou páginas de internet e 27% já acessam a internet pelo celular.
Na sala de aula, os professores com mais idade dedicam mais tempo que as demais faixas etárias oferecendo jogos educativos para os alunos do que produzindo conteúdos e projetos com eles. Fora dela, eles também são menos assíduos que os docentes mais jovens na interação virtual com outros professores e na busca online de materiais de apoio. As três faixas etárias, porém, foram quase unânimes (98%, 94% e 91%, respectivamente) em afirmar que o computador e a internet lhes derão acesso a materiais mais diversificados e de maior qualidade.
De acordo com o comitê, são vários os possíveis motivos para a mudança de abordagem entre professores de idades diferentes.
Além do aspecto geracional e de os professores mais jovens serem usuários de tecnologias desde que eram mais novos, o fato de que as tecnologias de informação e comunicação (TICs) foram acrescentadas pelo Ministério da Educação ao currículo básico dos cursos superiores de pedagogia no Brasil, o que tende a aumentar, progressivamente, o número de professores que dominam técnicas de aplicação das TICs na sala de aula.

Fonte: G1

Apesar de dificuldades, 93% das escolas públicas têm internet

Pesquisa mostra que 55% dos docentes e 51% dos coordenadores pedagógicos pensam que, ainda que 100% das escolas pesquisadas possuam pelo menos um computador, o número de equipamentos por aluno mostra uma limitação para o uso efetivo do equipamento

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou na manhã desta terça-feira os resultados da II pesquisa das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), produzida pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br. De acordo com os dados da pesquisa, 93% das escolas públicas urbanas têm acesso à internet, porém a grande dificuldade que as instituições enfrentam é a "usabilidade" da ferramenta. Em 2010, esse número era de 86%.
"Apesar de ser um número expressivo, temos que pensar até que ponto é uma ferramenta usual. Essas escolas podem ter apenas um computador na sala do diretor. As pessoas podem ter essa tecnologia em casa, mas podem não saber usar essa tecnologia", afirmou Juliano Cappi, coordenador da pesquisa. "Isso é possível de ser vencido a médio prazo e até curto prazo se o governo resolver interferir", completou.
O estudo analisou 650 estabelecimentos educacionais, sendo 497 escolas públicas e 153 particulares, que entraram nessa amostra pela primeira vez nessa edição. As escolas federais não fazem parte do estudo. Todas as escolas pesquisadas têm, em média, 500 alunos.
"Mesmo com investimentos para a introdução das tecnologias de informação e comunicação nas escolas, o uso efetivo do computador e internet em atividades com os alunos ainda permanece como um desafio a ser vencido", disse Cappi.
Prova disso é a estabilidade e o baixo número de escolas que possuem computadores em salas de aula: apenas 4% em 2010, número que se repetiu no ano seguinte.
A pesquisa mostra que 55% dos docentes e 51% dos coordenadores pedagógicos pensam que, ainda que 100% das escolas pesquisadas possuam pelo menos um computador, o número de equipamentos por aluno mostra uma limitação para o uso efetivo do equipamento na escola. Para eles, a baixa velocidade de conexão é um fator importante. Enquanto 32% das escolas têm velocidade de internet entre 1 e 2MB, outras 25% possuem velocidade abaixo de 1MB.
"É difícil um professor, dadas as condições que possui, com 15 anos de experiência e que construiu conhecimento da carreira baseado num estilo, começar a incorporar isso em seu cotidiano. É importante quebrarmos essas barreiras de infraestrutura. O professor precisa ter condições de trabalho e isso não acontece do dia para a noite", afirmou Cappi.
O coordenador da pesquisa afirmou ainda que esses dados levantados pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) serão levados ao MEC para que um maior investimento seja feito na infraestrutura das escolas em relação às tecnologias.
"Foi uma luta conseguir fazer essa pesquisa. Ficamos quase três anos batalhando as articulações, para conseguir entrar nas escolas públicas brasileiras. Ainda assim, o trabalho é muito grande. Mesmo as escolas recebendo ofícios das secretarias há uma resistência muito grande. Ficamos felizes de ver como esses resultados podem ajudar a gente nessa área", afirmou.


Fonte: Terra

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Parlamentares votam hoje parecer sobre o Plano Nacional de Educação

A votação estava prevista para ontem, mas foi adiada por causa de divergências em torno de um percentual mínimo para investimento em Educação

A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) reúne-se às 14h30, no Plenário 10, para votar o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). A votação estava prevista para ontem, mas foi adiada por causa de divergências em torno de um percentual mínimo para investimento em educação.
Hoje deve ser votado apenas o texto principal, os destaques só devem ser analisados em 26 de junho.
O relatório de Vanhoni mantém a previsão de investimento na educação de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. O percentual pode chegar a 8%, considerando o investimento total no setor, o que inclui recursos do Financiamento Estudantil e do Prouni, por exemplo.
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) quer aumentar esse percentual para 10% do PIB no setor até 2020.
Parlamentares divergem e votação do PNE é adiada para esta quarta
Parlamentares da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) divergiram nesta tarde sobre o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Com isso, a votação foi adiada para esta quarta-feira (13).
A votação está marcada para as 14h30, no plenário 10, mas os destaques só devem ser analisados em 26 de junho.

Percentual mínimo
As discussões em torno de um percentual mínimo para investimento em educação chegaram a um impasse. No início da reunião, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) pediu para apresentar um substitutivo global para o PNE com novas metas e investimentos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor até 2020. "Os 10% do PIB são uma necessidade imperiosa. Votar 7,5% do PIB é mais ou menos patinar, enxugar gelo. Não muda a qualidade da educação."
O deputado Angelo Vanhoni ainda tentou um acordo, incluindo alterações no texto para permitir que os deputados apresentem destaques de votação em separado com outras propostas de percentual para investimento na educação para os próximos dez anos. "Os deputados até a hora da votação do destaque podem apresentar outros destaques agora com essa nova redação."

Ensino especial público
Outra alteração apresentada pelo relator foi a manutenção do ensino especial público ou filantrópico para os alunos com deficiências que impeçam sua inclusão no ensino regular. A mudança foi realizada a pedido das entidades ligadas ao ensino especial.
A presidente da Associação de Apaes do Paraná, Leuza Soares de Sá, destacou a importância da manutenção do ensino especial. "Significa atender as especificidades desse aluno na íntegra, naquilo que realmente ele precisa e não simplesmente coloca-lo na rede comum de ensino. Ele não tem todo esse aporte de um currículo flexível, da saúde como viés e um atendimento integral."

Discussão
A reunião foi marcada por discussões entre os parlamentares. O presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP), por exemplo, criticou a atitude de Ivan Valente de apresentar voto em separado apenas hoje.
Newton Lima afirmou que todos querem uma educação melhor, mas é preciso garantir o melhor texto possível para o PNE e depois lutar por sua implementação. Ele é coautor da emenda dos 10% do PIB, mas admitiu que é preciso discutir meios de sustentar responsavelmente o índice estabelecido em lei. Ele defendeu a vinculação dos recursos que virão do pré-sal para investimento em educação, o que deve ser uma realidade em cinco anos.
Newton Lima disse ainda que foi convencido pelas contas feitas pelo relator Vanhoni de que 7,5% do PIB são suficientes para garantir as metas previstas no PNE.
O deputado do Psol citou o exemplo da Coreia do Sul, que, de acordo com ele, em 50 anos priorizou o ensino e melhorou seus índices colocando até 14% do PIB no setor. No Japão, ressaltou o parlamentar, o investimento chegou a 17% do PIB. “Hoje, o investimento japonês é de 6%, mas eles não têm mais analfabetos”, salientou Ivan Valente.
Já o Brasil, sustentou Valente, possui 14 milhões de analfabetos e outros 30 milhões que conseguem ler, mas não entendem o que leram – os chamados analfabetos funcionais. "Sem os recursos, o PNE se transforma numa carta de boas intenções.”
O presidente da comissão especial, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), tentou em vão encerrar as discussões para iniciar a votação do relatório. O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), por sua vez, defendeu a continuidade do debate, porque “senão, depois, vira mais uma lei que não tem como ser cumprida”. 

Fonte: Agência Câmara

Aprender matemática ao alcance de todos

Pesquisa mostra os bons métodos de professores que se destacam na matéria

O brasileiro não sabe matemática. E isso não é bem o que se pode chamar de novidade. Os mais recentes dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), de 2009, mostram que o país está na 57ª colocação entre 65 pesquisados. E dentre os países da América Latina, ficou abaixo do Uruguai, Chile e México. O problema em questão, é que não se sabe matemática porque a Escola não ensina. “Ao contrário da língua portuguesa, cujo aprendizado também é feito na família e no ambiente cultural, o Ensino da matemática é exclusividade da Escola, não se aprende no dia a dia”, afirma Angela Dannemann, diretora-executiva da Fundação Victor Civita (FVC).
Ao invés de ficar procurando culpados por esta situação, a FVC e a Fundação Cesgranrio aceitaram o desafio de buscar as melhores práticas no Ensino de matemática.O que significa encontrar quais os melhores Professores do país no assunto. O resultado, a pesquisa “Boas Práticas Docentes no Ensino da Matemática”, será divulgado na próxima sexta-feira e foi adiantado com exclusividade ao BRASIL ECONÔMICO (ver infográfico).
No estudo foram filmadas mais de mil horas de aulas de 63 Professores do 6º ao 9º ano do Ensino fundamental e do Ensino médio das rede estadual de São Paulo. Estes profissionais foram selecionados por seu desempenho no processo de Promoção por Merecimento da rede estadual e também pela nota de suas turmas no Saresp entre 2008 e 2010. “A matemática está em crise porque ela não faz sentido para os Alunos, não constrói significado. Ela precisa ser contextualizada, comunicada com clareza”, explica Angela. E mesmo entre os bons Professores há desafios. A pesquisa mostra, por exemplo, que apenas em 35,3% das aulas foi pedida lição de casa e em apenas 17,7% a execução foi verificada.

Fonte: Brasil Econômico (SP)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

SOU VIVO - NÃO USO DROGAS

1ª MARCHA DA JUVENTUDE CONTRA AS DROGAS EM JARDIM DE PIRANHAS

          
Jardim de Piranhas parou na manhã de hoje para dizer não as drogas.
   
Foi realizada a 1ª marcha da Juventude contra as drogas, organizada pelos próprios jovens com apoio do comércio local. As ruas ficaram tomadas pelos manifestantes que seguravam faixas e cartazes com frases de conscientização contra as drogas.
Pátio da igreja ficou loatdo pelos jovens
Patio da igreja ficou lotado de jovens


                  
Diversos grupos artísticos apresentaram atividades relacionadas com o tema. Para os organizadores, o evento não poderia ter sido melhor, sobretudo pela participação maciça da juventude, pais e escolas. O presidente da Comissão Provisória do PSD, Elídio Queiroz, disse que, com esse evento, o partido cumpre sua função social, assim como já faz em nível de Brasil, através da sub-relatoria da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas e ao Crack da Câmara dos Deputados.

Professor Fernando Guedes prestigiando o evento
A mobilização saiu da Praça Padre João Maria em direção ao CAP onde, paralelamente, o PSD realizava o Encontro da Juventude. Centenas de jovens vieram a juntarem ao encontro no Clube Atlético Piranhas (CAP) no quarto evento social promovido pelo Partido Social Democrático (PSD) . Com o tema “Crack, tire essa pedra do seu caminho”, a mobilização, considerada a maior já realizada no município, reuniu grupos de jovens, escoteiros, desportistas, artistas, alunos e comunidade em geral, num grande grito de alerta contra um dos maiores problemas sociais da atualidade e porque não dizer da nossa cidade.
Marcha chega ao CAP