terça-feira, 26 de agosto de 2014

Brasileiro não reconhece escola como instituição importante na formação da cidadania

Sistema de Educação Básica aparece em penúltimo lugar - atrás apenas do Judiciário - em avaliação da contribuição das instituições

O brasileiro não reconhece a Escola como elemento importante na formação da cidadania. O sistema de Educação básica aparece em penúltimo lugar - atrás apenas do Judiciário - em avaliação da contribuição das instituições para formação e disseminação dos valores cívicos feita em pesquisa da CPM Research com 1.110 entrevistados.

A família aparece em primeiro lugar, seguida da universidade, da mídia, da polícia e do Ministério Público.O estudo será apresentado hoje no Encontro Internacional do Ciclo Educação para o Futuro, na PUC-SP. Segundo o estudo, feito com habitantes das cinco regiões do país no início deste mês, os brasileiros não admitem ter deficiências na formação sobre o assunto.

A maioria se considera cidadão ativo por ter consciência de seus direitos e deveres.- As manifestações de junho de 2013 mostraram a nossa incapacidade no que diz respeito à cidadania ativa. Cada um saiu de casa com o seu cartaz, dizendo o que era importante para si, mas sem estar organizado. Isso vem de uma falta de formação no Ensino básico, que não nos ensina sobre nossos direitos e deveres como cidadãos - avalia Oriana Monarca White, diretora da CPM Research e membro do Núcleo de Estudos de Futuro (NEF) da PUC-SP.Entre as ações consideradas mais importantes para ser um cidadão ativo,

“Ensinar as crianças a serem cidadãos ativos desde os primeiros anos da Escola” aparece quinto lugar e “Acompanhar o trabalho dos representantes públicos” em nono, atrás, por exemplo, de “Ter um CPF”, em sétimo.Oriana desenvolve pesquisa de pós-doutorado sobre o tema. Ela compara a situação do Brasil com a de outros países como Itália e Espanha, onde o Ensino de cidadania ativa é orientado por programas conduzidos pelos ministérios da Educação. Durante um mês, a Professora aplicou métodos usados por esses países em duas Escolas públicas de São Paulo. O projeto envolveu exibição de filme, leitura de contos e fotografia.- A ideia foi fortalecer alguns preceitos e ensiná-las a se articular na hora de reclamar - conta Oriana.

Duas Educadoras italianas, Milva Valentini e Patrizia Bracarda, vão participar do encontro na PUC-SP. Depois de apresentar o projeto de pós-doutorado, em outubro, Oriana pretende enviar propostas sobre o tema para o Ministério da Educação:

- A discussão desse tema nas Escolas, desde muito cedo, precisa ser imposta pelo ministério. É incrível que a sociedade civil - através de ONGs, por exemplo - se organize para trabalhar com isso. Mas precisamos de leis tratando do assunto.



Fonte: O Globo Online

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Entidade diz que sistema atual de ensino não garante aprendizagem

Diretora-executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, defende estratégia inovadora para enfrentar os desafios atuais da Educação

A diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, defendeu hoje (19) uma estratégia inovadora para enfrentar os desafios atuais da educação. “Precisamos ainda de inovação, porque não dá para viver em pleno século 21 com uma educação que é reflexo do século 19 e 20, porque o sistema atual não está garantindo aprendizagem. A porcentagem de alunos que aprendem ao final de cada etapa é pequena e vai caindo no decorrer dos anos”.

Priscila apresentou a análise ao participar do fórum Educação e o Mundo do Trabalho: O Ponto Que O Brasil Precisa Construir, organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista. Para ela, é preciso criar a possibilidade de ter uma educação que sirva ao país, com todas as crianças na escola, garantia de que todos aprendam e equidade com resultados iguais.

Para a diretora do Todos pela Educação, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que congrega diversos setores da sociedade civil, o conhecimento diversificado e complementar é o fator que mais explica o desenvolvimento de um país. “É isso que tem explicado que países tenham avançado economicamente de forma justa para seus cidadãos com maior distribuição de renda, qualidade de vida e de forma sustentável”. Segundo ela, isso está intimamente ligado com o tipo de educação que o país oferece.

O ministro da Educação, Henrique Paim, disse durante o evento que o Brasil tem feito um grande esforço para melhorar a educação, mesmo que o país tenha tido um despertar tardio a respeito do assunto e esteja pagando um preço alto por isso. Durante painel do fórum, o ministro ressaltou que há três elementos-chave para esse esforço nos últimos anos: estatísticas da educação, avaliação dos estudantes e financiamento da gestão.

“Constituímos no Brasil um grande sistema de avaliação e estatística dos mais modernos, com um cadastro atualizado todos os anos. O outro elemento é a avaliação que mede o desempenho dos estudantes desde a escola até os sistemas municipais e estaduais, o que tem que ser reconhecido como ferramenta importante para avançar na educação. O financiamento de gestão é o terceiro fator que permitiu que haja um padrão de financiamento para a educação, que faz com que criemos maior equidade entre os estados brasileiros”.

De acordo com Paim, o Plano Nacional de Educação (PNE) é diferenciado e trata de acesso e equidade, sendo uma grande oportunidade para o país, por tratar de todos os elementos fundamentais para o avanço da educação. “O PNE é o grande guia para que possamos, nos próximos dez anos, mudar a educação brasileira de forma estruturante. O programa surgiu de um grande debate e hoje temos uma outra perspectiva em torno da questão educacional”, afirmou.



Fonte: Agência Brasil

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Bibliotecas públicas podem ser obrigadas a ter pelo menos um exemplar da Bíblia

O autor justificou a proposta destacando a tradição cristã do País

Está pronto para ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto de lei que obriga as bibliotecas públicas do País a terem pelo menos um exemplar da Bíblia. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) tem parecer favorável do relator, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

De autoria do deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), o projeto original determina que as bibliotecas públicas de todo o país mantenham em seus acervos pelo menos um exemplar da Bíblia.

O autor justificou a proposta destacando a tradição cristã do país e o fato de que poderá tornar acessível o exame do livro sagrado principalmente para as pessoas com dificuldades financeiras. A proposta foi aprovada por unanimidade em todas as comissões da Câmara dos Deputados.

Crivella apresentou emendas ao projeto para incluir a obrigatoriedade de versão digital da Bíblia nas bibliotecas que disponham de computadores com acesso à internet. Ainda segundo outra emenda do senador haverá apuração em processo administrativo disciplinar caso haja negligência no cumprimento da lei. Na terceira e última emenda, Crivella estabelece o prazo de 360 dias para que a lei gere efeitos.

Para o relator, a laicidade do país, definida na Constituição Federal, não induz à constatação de que o Brasil seja um Estado ateu.

— Eis que ela declara, expressamente, a crença em Deus, como se dessume da leitura do preâmbulo da própria Carta Magna.

Segundo Crivella à expressão em que o constituinte de 1988 invoca a proteção de Deus ao promulgar a Constituição.

O relator argumentou ainda que o projeto não vincula o país a religiões específicas e não dá exclusividade ou tratamento privilegiado às confissões cristãs. Para ele, não se pode dizer que a Bíblia é o símbolo de uma religião em particular.

— O projeto pretende, apenas, propiciar que as bibliotecas públicas disponham de exemplar da Bíblia Sagrada, em razão de seu reconhecido valor histórico e de formação de valores humanos compatíveis com uma sociedade plural, tolerante e voltada para a prática da solidariedade entre as pessoas e de amor ao próximo.

Se for aprovado pela CCJ, o projeto seguirá para a análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).


Fonte: Agência Senado

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Controle escolar pela internet

Através do sistema Educar Web, os pais da rede municipal também poderão acompanhar a vida dos filhos pela rede

Se educar é transferir conhecimento e observar o cotidiano para se adaptar, ficar atento às tecnologias e introduzir o Ensino em novas mídias se tornou uma necessidade. Por isso acompanhar as notas e a frequência Escolar dos estudantes de forma online não será privilégio da rede particular de Ensino de Rio do Sul e outras cidades como Blumenau. Através do sistema Educar Web, os pais da rede municipal também poderão acompanhar a vida Escolar dos filhos pela internet. Os primeiros testes do projeto piloto começaram em fevereiro no Centro Educacional Prefeito Luiz Adelar Soldatelli (Ceplas).

Hoje apenas os 760 Alunos do Ceplas possuem cadastro efetivo no sistema, que segue em fase de desenvolvimento, mas a intenção é que as 10 unidades que oferecem Ensino fundamental sejam contempladas e atinjam um total de 2.523 estudantes a partir do próximo ano letivo em Rio do Sul.

– Vimos que a Educação estava carente neste aspecto tecnológico, daí pensamos primeiro em facilitar a vida do Professor e consequentemente do secretário Escolar na hora de imprimir os boletins e controlar as notas. Por fim possibilitar o controle dos responsáveis sobre a vida Escolar do filhos – explica o técnico em informática da Secretaria de Educação de Rio do Sul Diego da Silva Ossemer, que adaptou o sistema ao lado de Mauricio Berlanda.

O diretor geral do Ceplas, Paulo Wolf, confirma que a experiência na unidade com o maior número de Alunos tem sido bastante positiva e que os Professores ainda estão em fase de adaptação:

– Acredito que além de facilitar no dia a dia, o sistema vai estimular a participação dos pais na vida Escolar dos filhos. Mas é importante ressaltar que mesmo com o diário online, no final de cada bimestre o habitual boletim de papel não será extinto.

O acesso ao sistema poderá ser feito fora da Escola a partir do próximo ano letivo, logo após o período de matrículas.




Escola particular é veterana no método
Na Escola Barão do Rio Branco, em Blumenau, o Diário Online (Dol), com controle de notas e presença de forma virtual, foi implantado há 12 anos. O responsável pelo Núcleo de Tecnologias da Escola, Juliano Brune, ressalta que todos os 1,9 mil Alunos possuem acesso semelhante ao implantado em Rio do Sul. Outra plataforma que a Escola possui é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Nele os Alunos podem interagir, rever conteúdos, entregar trabalhos Escolares, fazer pesquisas e avaliações complementares.

– O AVA propicia maior interação com conteúdos digitais e melhora o aprendizado de forma lúdica. Não há a necessidade de imprimir trabalhos, boletos e ainda colabora com a organização e gestão sustentável da Escola. A Educação não pode ficar parada no tempo, é preciso ser criativo e estar conectado para poder educar e passar o conhecimento da melhor forma possível. Desta forma, ganham os Alunos e ganham os Professores – salienta.

Sueleti Benner usa o sistema da Barão semanalmente para monitorar a rotina Escolar das duas filhas: Sasha Benner Bauer, 16 anos, e Sarah Benner Bauer, sete anos. Além de acompanhar as notas e a presença das meninas através da Escola, Sueleti faz questão de estar presente no mundo virtual:

– É importante acompanhar a rotina delas e online facilita muito. Apesar de não existir uma cobrança já que a Sasha sempre me conta como foram as provas e como estão as notas, é bom estar por dentro da vida Escolar das meninas – reforça.

Para Sasha o AVA facilitou na hora de estudar o conteúdo e fazer as avaliações pendentes:

– Antes eu precisava buscar mais informações sobre a matéria na internet e agora eu já tenho o material indicado pelo Professor. Consigo reforçar a nota e estudar em casa também – conclui a aluna.


Fonte: Jornal de Santa Catarina (SC)


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Jogos melhoram comportamento e assimilação do conteúdo

Ensinar habilidades socioemocionais, como disciplina, organização, cooperação e autocontrole, pode ser mais fácil com a ajuda de jogos


Ensinar habilidades socioemocionais, como disciplina, organização, cooperação e autocontrole, pode ser mais fácil com a ajuda de jogos. Professores ouvidos pelo UOL afirmaram que essa prática melhora o comportamento dos alunos e a assimilação do conteúdo.

"Os que estimulam a violência e a agressividade para resolver problemas não são adequados. Mas aqueles que ajudam a seguir regras, comunicar-se, negociar e resolver problemas são muito bons", diz Alessandra Turini Bolsoni Silva, professora de psicologia clínica e do desenvolvimento da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), de Bauru.

As escolas Cruz de Malta e Padre Moye, em São Paulo, contam com a metodologia da Mind Lab, empresa israelense que utiliza jogos de raciocínio para o desenvolvimento dessas habilidades.

Os professores têm encontros de 45 minutos por semana com os alunos nas chamadas aulas de "Mente Inovadora", onde introduzem os conceitos de jogos de tabuleiro como bloqueio, damas, octi e abalone.

Leila Romero, docente de matemática na Cruz de Malta, afirma que houve um estranhamento quando sua escola aderiu ao programa. "Tudo que é novo assusta um pouco. Os pais perguntavam o que era isso, se seus filhos teriam aula de jogo", diz. "Mas sempre quis implementar jogos em sala porque tem tudo a ver com o desenvolvimento de raciocínio."

Elizabete Márcia, professora de matemática e ciências na escola Padre Moye, ensinou a metodologia com jogos de tabuleiro para seus alunos no 2º ano do ensino fundamental e conseguiu acompanhar o desenvolvimento deles ao longo de sete anos.

"Pude perceber um crescimento emocional e social. Além da melhor assimilação dos conteúdos, eles estão aprendendo a ter atenção antes de tomar qualquer atitude", avalia.

As escolas parceiras do projeto participam de uma Olimpíada Internacional, onde alunos de vários países que utilizam a metodologia com os jogos se reúnem para reforçar os conceitos aprendidos em sala de aula. As duas equipes brasileiras que disputaram a competição foram premiadas.


Conheça alguns métodos de habilidades socioemocionais

Método do semáforo
Ajuda a organizar os pensamentos e agir de forma consciente e com responsabilidade, assim como o semáforo orienta o trânsito. Habilidades envolvidas: Prestar atenção no entorno; distinguir características relevantes das irrelevantes; fazer escolhas a partir dos dados; elaborar um novo plano diante de mudanças no contexto; parar antes de agir (controlar a impulsividade) e atuar de maneira crítica

Método do detetive
Contribui na investigação de uma situação-problema para produzir pistas que possibilitam criar soluções. Habilidades envolvidas: Localizar a situação-problema; compreender que uma situação-problema pode ser decomposta em desafios menores; elaborar questionamentos como recurso para construir hipóteses e estabelecer conexões entre as pistas para encontrar soluções

Método da escada
Permite progredir passo a passo para atingir um objetivo. Cada etapa concluída auxilia a chegar a outra etapa, mais próxima do objetivo final. Habilidades envolvidas: Ter clareza do objetivo a ser alcançado; reconhecer a necessidade de um plano seriado de ações e resolver problemas passo a passo, através de uma sequência correta de ações

Método das aves migratórias
Contribui para atingir os objetivos grupais e individuais por meio do trabalho em equipe, em um clima de cooperação. Habilidades envolvidas: Refletir sobre o trabalho em grupo e o valor de cada membro em uma equipe; construir estratégias que desenvolvam a cooperação e a harmonia entre os componentes de uma equipe e conciliar os objetivos do grupo

Método do espelho
Implica na disponibilidade interna para se olhar e admitir fracassos e êxitos, colaborando para romper esquemas de pensamentos e superar barreiras emocionais para a construção de um esforço consciente que promova mudanças estruturais internas. Habilidades envolvidas: Reconhecer o fracasso, lidar com a frustração, não ter medo de errar; superar barreiras emocionais e reconhecer o êxito


Fonte: UOL Educação

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Brasil conquista quatro medalhas em olimpíada internacional de matemática

Delegação do País também obteve as primeiras posições na classificação individual

Estudantes brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze na 25ª Olimpíada de Matemática do Cone Sul, que terminou hoje (21) na cidade de Atlántida, a 47 quilômetros de Montevidéu, Uruguai. A delegação também obteve as primeiras posições na classificação individual.

"O resultado mostra o sólido treinamento que estamos tendo nos último anos. Mesmo nas competições que temos alunos mais novos, estamos tendo um desempenho diferenciado", diz o líder da equipe, professor Régis Prado Barbosa. "O Brasil cada vez mais vai tendo o trabalho reconhecido".

Essa foi a estreia de Barbosa como professor líder. Ele tem 24 anos e desde pequeno participa das competições. Em 2006, conquistou a medalha de prata. Foram as competições que fizeram com que tomasse gosto pelo ensino e passasse a preparar os próximos competidores.

A Olimpíada do Cone Sul é uma competição que ocorre anualmente desde 1988. A edição deste ano teve a participação de 32 estudantes de oito países. Para participar da competição internacional, o estudante precisa se classificar na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição que ocorre anualmente em escolas públicas e privadas de todo o país.

Os estudantes premiados passam por um intenso processo de seleção, que considera a colocação conquistada na disputa nacional, além dos resultados obtidos em provas seletivas e de listas de exercícios que são resolvidas ao longo de seis meses. Os quatro estudantes com as melhores colocações, e que satisfazem as exigências do regulamento da olimpíada, conquistam as vagas.

As medalhas de ouro foram trazidas ao país pelos estudantes Pedro Henrique Sacramento de Oliveira, de 15 anos, de Vinhedo (SP) e Gabriel Toneatti Vercelli, de 16 anos, de Osasco (SP), enquanto João César Campos Vargas, de 16 anos, de Passa Tempo (MG) e Andrey Jhen Shan Chen, de 14 anos, de Campinas (SP), receberam as medalhas de prata e bronze, respectivamente.

Gabriel é um veterano em olimpíadas. Internacionalmente conquistou o ouro também na Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Moçambique. Participa de competições desde a 5ª série. "Comecei a participar pela matemática, sempre gostei muito da matemática, achava as aulas da escola muito fáceis, queria saber um pouco mais", diz.

Hoje, ele transmite o que aprende também para outros estudantes, por meio do Projeto Voa! - Vontade Olímpica de Aprender, dá aulas para estudantes de escolas públicas. Recém-chegado do Uruguai, o estudante diz que a experiência foi inesquecível. "Além da matemática, conhecemos cidades novas, pessoas novas. Nosso hotel era em frente do mar. Íamos para a praia todos os dias".


Fonte: Agência Brasil

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Aulas de tecnologia ganham espaço e importância nas escolas

Ao mesmo tempo, muitos pais se sentem perdidos em meio a tanta informação nova e têm dúvidas sobre a real validade desse tipo de conhecimento

No próximo ano, em nove estados norte-americanos, a ciência da computação deixará de ser uma matéria eletiva e terá o mesmo valor de matemática e ciências. O que significa que 30 distritos escolares dos Estados Unidos terão aulas de codificação de computadores para turmas de ensino médio e fundamental.

No Brasil, a onda tecnológica também está adentrando as escolas com força. É cada vez maior o número de salas de aula com computadores dividindo espaço com cadernos e livros, e crescente a oferta de cursos extracurriculares. Ao mesmo tempo, muitos pais se sentem perdidos em meio a tanta informação nova e têm dúvidas sobre a real validade desse tipo de conhecimento.

Será modismo ou realmente as crianças nascidas nesse início do século 21 precisam aprender a lidar cada vez mais com computadores, não só como usuárias, como também no papel de desenvolvedoras de conteúdo?

As famílias também temem que o mundo high-tech engula as crianças e os jovens a ponto de eles não se interessarem mais por outros assuntos, como esportes. E mais: quem não fica com um pé atrás quando o filho passa horas navegando na internet: será que ele está seguro ou corre o risco de entrar em contato com pessoas más intencionadas?

Atentas às novas tendências e, ao mesmo tempo, alinhadas às questões apresentadas pelos pais, diversas instituições de ensino estão oferecendo cursos que ensinam a garotada a criar aplicativos e games, por exemplo.

"É uma forma de ensinarmos mais uma linguagem para os alunos e também como eles devem se comportar no ambiente digital com segurança e responsabilidade", afirma Renata Pastore, diretora de tecnologia educacional do Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo.

Na escola, os alunos têm contato com tecnologia na sala de aula a partir dos dois anos para trabalhar com conteúdos curriculares tradicionais. Depois, do terceiro ano do ensino fundamental em diante, são oferecidos cursos não obrigatórios, como oficinas de games, robótica e de lógica de programação em "Scratch" (uma nova linguagem gráfica que permite criar animações e jogos, dentre outros produtos).

Renata diz que todos são ministrados por professores especialistas da própria escola e que a adesão atualmente é de cerca de 10% dos matriculados totais. "Não tratamos isso como modismo. São oficinas como tantas outras que temos, como as de esportes e artes. O papel da escola é oferecer e dar subsídios para os alunos escolherem a que querem se dedicar, sempre levando em conta que ter tempo livre é fundamental."

Mas, em meio a tantas novidades e boas intenções, muitos educadores alertam que os pais devem ficar atentos a alguns pontos básicos antes de liberarem os filhos para esse tipo de aprendizagem.

Maria Virgínia Gastaldi, mestre em educação e formadora do Instituto Avisa Lá, ONG de São Paulo destinada à formação continuada de educadores, recomenda conhecer o trabalho das escolas para se assegurar de que a tecnologia é uma das possibilidades, entre tantas outras, que as crianças têm direito a conhecer e experimentar. O importante é que ela esteja incorporada ao trabalho de forma a ser mais um recurso disponível para a construção de sentidos e significados sobre o mundo.

Escolas especializadas
Além das escolas regulares investirem no tema, estão surgindo as especializadas no assunto. Na Dragonbyte Escola de Criação Digital, em São Paulo, criada há cerca de cinco meses, crianças de oito a 14 anos aprendem não só a linguagem de programação, mas também a pensar no enredo, cenário e personagens de jogos, entre outras aplicações, que eles mesmos inventam e desenvolvem.

A missão dos professores é fazer com que os alunos usem a tecnologia como viabilizadora de seus projetos. "Temos um curso relacionado à moda, que possibilita criar a própria estampa e, em breve, ofereceremos aulas de animação 3D", diz Gislene Silveira, fundadora e coordenadora da empresa. Para ela, o importante é aprender a dominar a tecnologia para se expressar e intervir no mundo.

"Os cursos também despertam vocações e alavancam o potencial de alguns. As crianças chegam eufóricas porque vão poder mexer em computadores. Então, por que não usar essa energia para ativar a economia criativa, o potencial de trabalho no futuro?", fala. Na opinião de Renata, investir nesse tipo de educação para as crianças desenvolve habilidades empreendedoras como criatividade, criticidade, autonomia e espírito inovador.


Fonte: UOL


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Eles crescem e se afastam das bibliotecas

Na medida em que avançam as séries escolares, crianças passam a frequentar menos as salas de livros

Enquanto mais da metade (57%) dos alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública utilizaram as bibliotecas e salas de leitura sempre ou quase sempre, apenas menos de um terço (30%) dos alunos do 9º ano o fizeram. A última avaliação nacional Prova Brasil evidenciou que o uso das bibliotecas nas escolas cai conforme os alunos avançam de série.

Para a psicopedagoga Betina Serson muitos são os motivos, e o principal deles é a falta de incentivo dos pais, da escola e dos amigos. “Desde pequena a criança tem que ser acostumada com os livros, principalmente pelo hábito de ouvir histórias. Assim o seu interesse em visitar as bibliotecas, seja para ter contato com os livros ou com as atividades do local, se torna natural”.

A pesquisa apontou também que enquanto 24% dos alunos do 5º ano frequentavam esses espaços de vez em quando, e 18% quase nunca, 35% dos alunos do 9º ano o faziam de vez em quando e 35,1% quase nunca. A pesquisa foi realizada em escolas que ofereciam bibliotecas e salas de leitura em 2011, o equivalente a 38% dos 156.164 estabelecimentos públicos de ensino básico do país.

Principais motivos

“Infelizmente, com esses dados concluímos que o incentivo à leitura vai caindo ao longo dos anos, e sabemos que isso é algo muito ruim”, afirma o gerente de Conteúdo do movimento Todos pela Educação, Ricardo Falzetta. Os motivos para essa redução variam, segundo ele, a começar pela falta de espaços de leitura adequados, carência de acervo diversificado e ausência de profissionais qualificados para atender aos alunos. O grande volume de conteúdo passado aos alunos dos anos finais do ensino fundamental e médio é outro fator relevante, segundo Ricardo.

A diretora de Educação e Cultura da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Ecofuturo, Christine Fontelles, acredita que nas escolas a literatura é pouca e sempre atrelada a tarefas. Para a psicopedagoga Valéria Tiusso, a leitura é “um dos mais importantes recursos que levam as crianças a desenvolverem o senso crítico, a perceberem o mundo a sua volta e a despertarem a sua emoção, o que propicia um crescimento saudável e prazeroso”.


Criando bons hábitos

“Os pais podem e devem frequentar mais as livrarias e bibliotecas. Hoje em dia, a maioria das livrarias tem atividades para as crianças e são de graça, principalmente nas férias e nos finais de semana. Na cidade de São Paulo há bibliotecas públicas muito boas e que também oferecem atividades para as crianças”, indica Betina Serson.

Para a psicopedagoga Fabíola Batista, a televisão, os celulares e a internet fomentam o afastamento entre crianças e livros, apesar de serem itens positivos para o seu desenvolvimento. Portanto, cabe aos pais refletir se a criança é capaz de usufruir deles sem se afastar dos livros. “A criança não tem maturidade para discernir que a leitura é importante para sua vida, portanto a sua interação com as tecnologias e com os livros deve ser monitorada”, diz.


Mais bibliotecas

O Plano Nacional de Educação estabelece a biblioteca como um dos itens de infraestrutura que devem existir em todas as escolas públicas de educação básica até o fim de 2024.

A avaliação Prova Brasil mostrou que 84% das bibliotecas e salas de leitura das escolas consideradas no levantamento, em 2011, tinham acervo diversificado, 76% estavam instaladas em lugares arejados e bem iluminados e 78% disponibilizavam um profissional responsável para atender os alunos.



Fonte: Jornal do Trem

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ONG capacita para a Educação prática em exatas

Com utilização de experimentos pelos professores, fica possível tornar aulas mais atraentes no Ensino Médio e descobrir talentos


O Brasil tem o mais recente ganhador do “Nobel da Matemática”, o carioca Artur Avila Cordeiro de Melo, de 35 anos, que neste mês foi escolhido pela União Internacional de Matemática para receber a Medalha Fields, maior prêmio da área no mundo. Mas a realidade da Educação básica brasileira está distante da excelência alcançada por Melo.
O País, por exemplo, ocupa a 58.ª posição entre 65 países na prova de Matemática do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Preocupada com o desempenho brasileiro na área de exatas, a ONG americana Worldfund capacita Professores de Escolas públicas da rede estadual de São Paulo para passarem o conteúdo do Ensino médio não só com teoria, mas também com experimentos práticos. Tornando as aulas mais atraentes, o projeto pretende aproximar os estudantes dessas áreas e, com isso, descobrir possíveis talentos que nem sabiam que tinham afinidade com as ciências exatas.

O passo escolhido para melhorar a performance dos Alunos é aperfeiçoar as aulas dos Professores. Para isso, a ONG capacita Docentes das disciplinas de Matemática, Física, Química e Biologia.

Chamado de STEM Brasil (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), a iniciativa da ONG no País começou em 2009 e, depois disso, já formou mais de 1,7 mil Professores em Escolas públicas de Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul. Só neste ano, ela promove a formação continuada de Docentes de 47 Escolas integrais e coordenadores pedagógicos de 72 Escolas integrais da rede estadual paulista. A estimativa de investimentos em 2014, feitos em parceria com empresas, chega a R$ 2 milhões.

As ações já renderam frutos: dentre as 47 primeiras Escolas integrais de São Paulo que aderiram ao projeto no ano passado, as que mais utilizaram as atividades propostas pelo programa mostraram um aumento de até 40% na nota de Matemática na Avaliação da Aprendizagem em Processo, aplicada pelo Estado.

Segundo a diretora executiva da Worldfund Brasil, Kelly Maurice, as atividades propostas para os Professores têm como foco o conteúdo exigido pelo governo para as séries do Ensino médio e também o que é cobrado nos principais vestibulares e no Exame Nacional do Ensino médio (Enem). “O foco são as habilidades necessárias para o século 21, para o mundo do trabalho e usamos muito o ‘link’ com vida real e com o dia a dia.”

Em cada um dos ciclos do projeto são contratados, em média, oito Professores formadores, que vão ensinar aos demais como incluir atividades práticas nas aulas. As primeiras experiências propostas pela ONG aos Professores são feitas com materiais básicos e de fácil execução. Os formadores propõem projetos complexos conforme os Docentes melhoram desempenhos.

Kelly explica que, com o projeto, os Professores formados em suas licenciaturas resgatam o gosto pelas disciplinas que estudaram. “A paixão pela matéria volta e isso acaba sendo contagiante para o Aluno.”

A Professora Mary Inez Galvão, de 56 anos, que dá aula de Física na Escola Estadual de Ensino médio Integrado Reverendo Tercio Moraes Pereira, em São Miguel Paulista, na zona leste, participa do projeto desde o ano passado. Ela tem acrescentado as atividades aprendidas a suas aulas. “Os Alunos conseguem ver conexão com conceitos históricos, teoria da Física e da Química, por exemplo.”

A estudante Marcela Cristina Lages Ribeiro, de 16 anos, aluna do 2.º ano do Ensino médio da Escola, conta que passou a entender mais as aulas das disciplinas de exatas e melhorou suas notas desde que passou a frequentar os laboratórios. “Não achava que tinha facilidade com Matemática. Nos laboratórios é mais divertido porque você vê que não é tão difícil e começa a entender como funciona a teoria na prática.”

Talentos. Segundo especialistas em Educação, quanto antes o Aluno for exposto a boas aulas de exatas ou de biológicas, mais fácil será captar um possível talento. Para a Professora Roseli de Deus Lopes, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), é importante ensinar desde cedo à criança como funciona o método científico. “A criança às vezes tem talento, mas não sabe. Se não tiver uma oportunidade de ter uma iniciação, talvez nunca descubra.”

O ex-reitor da USP Roberto Lobo diz que o estímulo a essas disciplinas deve ser feito ainda mais cedo que o Ensino médio. “Teria de trabalhar a partir do 4.º ano do Ensino fundamental, já fazer de forma lúdica, mas ir passando esse tipo de metodologia. Criatividade é sempre bom em qualquer época”, afirma.

Para Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria, o fortalecimento do Ensino nessas áreas garante aos Alunos conhecimentos funcionais, independentemente da área em que passem a atuar. “Vai ser instrumento para construir outros saberes depois.”


Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

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Projeto exige graduação em pedagogia para exercício de cargos de direção e supervisão escolar

Atualmente, a LDB permite que profissionais com pós-graduação em Educação, mesmo que tenham graduação em outra área, exerçam a atividade


A Câmara dos Deputados analisa projeto que exige graduação no curso de pedagogia para quem exercer os cargos de profissionais da educação. A proposta (PL 7014/13), do deputado Ademir Camilo (Pros-MG), estabelece que os cargos de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional em educação básica deverão ser necessariamente ocupados por pedagogo.

Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96) permite o exercício de cargos de direção e supervisão escolar também por profissionais com pós-graduação em educação, mesmo que tenham graduação em outra área.

Para Camilo, um profissional com formação em qualquer outra área de graduação superior, apenas com um título de especialista em educação, não tem uma base integral e humana suficiente para atender os alunos. De acordo com o deputado, “o exercício de determinadas funções requer uma formação consistente, robusta e embasada”.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara

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Professora liga matemática ao cotidiano e é premiada

Docente de Apucarana é a única finalista paranaense a ganhar o Prêmio Educador Nota 10 deste ano. O conteúdo da disciplina foi associado à arquitetura


A iniciativa de aproximar a Matemática do cotidiano de meninos e meninas a partir de traços arquitetônicos rendeu o título de Educador Nota 10 à professora Marlene Garcia Alves, do Colégio Estadual Vale do Saber, em Apucarana, no Norte do estado. Ela está entre os 10 primeiros colocados — a única do Paraná, entre mais de 3,5 mil inscritos em todo o país — do prêmio promovido pela Fundação Victor Civita e continua no páreo para ganhar o posto de Educador do Ano, resultado que será conhecido em 20 de outubro.

Marlene sempre teve a iniciativa de apontar caminhos práticos para o conteúdo dado em sala de aula. Batizado de “Arquiteto por um dia”, o projeto da professora paranaense misturou conteúdos dos planos cartesianos e de Artes. Os alunos do 8.º ano do ensino fundamental foram desafiados a localizar pares ordenados em planos formados pelos eixos X e Y. Ao ligar os pontos, os estudantes se deparavam com fachadas de casas e prédios, como o da própria escola. As cores e os demais elementos que compuseram o cenário do trabalho ficaram a critério da turma.

“A minha ideia foi trazer um pouco do cotidiano para a sala de aula. Deixei que eles criassem seus desenhos também, apresentando sempre a sequência de pares. Alguns fizeram a fachada de suas casas”, conta. Segundo a professora, mesmo os alunos que não têm a Matemática como a disciplina favorita mostraram ter absorvido bem o conteúdo com o trabalho.

O importante, na avaliação de Marlene, foi também a possibilidade criada de apresentar a matéria e despertar nos estudantes vocações na área, como o desejo de seguir a profissão de arquiteto. “O professor tem de dar o pontapé inicial, precisa ser o condutor do ensino”, pontua.

Tributos

Ao longo de 22 anos de magistério, Marlene já desenvolveu outros projetos usando elementos da disciplina e externos para oferecer uma maneira diferente de aprendizado. Em uma dessas iniciativas, premiada em 2006 com o 2.º lugar do Concurso Agrinho, do Serviço Nacional da Agricultura (Senar), ela ensinou tributos a partir da criação de empresas fictícias pelos alunos. “Na Matemática, temos de tentar descontrair, trazer o que está fora para os conteúdos da sala de aula”, defende.

Entre os 20 melhores

Papelão é reaproveitado em aula de Artes e alunos entrevistam catadores

O Paraná também se destacou no Prêmio Educador Nota 10 com o trabalho da professora de Artes Marilza Ferreira da Silva, de Curitiba. Ela atua no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos da Cidade Industrial e ficou entre os 20 finalistas do concurso. A proposta de Marilza abordou o ensino de gravuras com o uso de materiais alternativos, como o papelão, e a importância da reciclagem para os catadores. A iniciativa recebeu o nome de “Gravura: papelogravura e a invisibilidade do catador”.

O papelão, explica Marilza, serviu para que os alunos desenvolvessem a matriz para criação das gravuras. Durante as atividades, ela trabalhou as obras do artista plástico curitibano Orlando da Silva. “Os estudantes ficaram impressionados com o que se poderia fazer com o papelão. Além do conhecimento sobre a técnica da gravura, algo pouco trabalhado em sala de aula, o projeto ajudou a abordar o trabalho dos catadores no dia a dia. Muitas vezes, eles são considerados ‘invisíveis’ pela as pessoas”, define.

A proposta saiu da sala de aula e contou ainda com entrevistas com esses trabalhadores. Marilza sustenta que não fez o projeto com a finalidade de concorrer ao prêmio, mas o fato de ter ficado entre os finalistas a estimula a criar outras ações com potencial humanizador. “Já estou trabalhando em outra proposta”, diz.

O prêmio

O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 e já reconheceu o trabalho de mais de 180 educadores no país. A premiação é uma das mais importantes da América Latina no reconhecimento de iniciativas voltadas para alunos da educação infantil e do ensino fundamental. Entre os inscritos, os jurados selecionam 50 participantes, passam para 20 e chegam nos 10 vencedores. Cerca de R$ 2 milhões já foram entregues em prêmios.



Fonte: Gazeta do Povo (PR)

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