quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Fórum começa a discutir reajuste do piso salarial dos professores

Criação do grupo está prevista no PNE e intenção é que ele funcione permanentemente, como um espaço de negociação

O fórum permanente para acompanhar a atualização do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica reuniu-se hoje (24) pela primeira vez, após ter sido anunciado em junho. O fórum é formado por secretários estaduais e municipais de educação, por representantes dos trabalhadores e do Ministério da Educação (MEC). Esse grupo deverá negociar parâmetros para o próximos reajustes do piso dos professores e discutir a carreira dos docentes.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o piso teve um reajuste acima da inflação, de 45%, desde 2011. "Esse crescimento não tem sido acompanhado do aumento da receita dos estados e municípios, principalmente em um momento como esse. Precisamos chegar a um entendimento em relação ao ritmo de crescimento. Tem que continuar crescendo em termos reais, compatível com a receita de estados e municípios", afirmou. Pela Lei 11.738/2008, o piso salarial dos professores é ajustado anualmente, e atualmente está em R$ 1.917,78.

A criação do fórum está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que define metas para melhorar a educação nos próximos dez anos. A intenção é que ele funcione permanentemente, como um espaço de negociação. Mercadante disse que se houver acordo entre as partes, é possível buscar uma alteração na lei. "Acho há espaço para buscar no fórum o entendimento de uma proposta, e depois, convencer o Congresso Nacional", disse.

A Lei do Piso estabelece o valor mínimo a ser pago aos professores com formação de nível médio, com jornada de 40 horas semanais. O reajuste é feito com base no aumento do percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. Ou seja, o valor se refere à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno, definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O piso salarial subiu de R$ 950, em 2009, passou para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14, em 2011. Em 2012, o valor era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.

Apesar de não negar a importância da Lei do Piso, secretários estaduais e municipais, defendem que são necessários mais recursos. "A Lei do Piso tem causado o achatamento das carreiras, e acaba sendo um dos efeitos colaterais que não gostaríamos", destacou o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps.

A valorização dos professores também é meta do plano de educação, que estabelece o prazo de seis anos para a equiparação do salário dos professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente. O rendimento médio dos docentes representa aproximadamente 60% dos salários médios dos demais profissionais. "Espero que se busque encontrar caminhos para resolver o financiamento e não se opte pelo caminho mais fácil, que é dizer que não se tem dinheiro", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).

Mercadante defendeu a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para financiar a educação. "Não vejo outro caminho que não seja melhorar a receita do Estado, principalmente criar uma fonte de receita que seja rápida, seja votada agora, como a CPMF, que serve para prefeitos, governadores e governo federal. Uma fonte que cobra da pessoa física e jurídica, que cobra da economia forma e informal, das empresas e dos cidadãos, e é uma contribuição relativamente pequena para políticas que são fundamentais, como educação e saúde", diz. Segundo o ministro, havendo receita é mais fácil chegar a um entendimento sobre o piso
 
 
Fonte: Agência Brasil  
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sábado, 21 de novembro de 2015

DEad/UERN - MOSTRA DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

DEaD/UERN realiza mostra com os 81 concluintes da especialização em Mídias na Educação


Especialização em Mídias na Educação realiza mostra no campus central

O curso de especialização em Mídias na Educação chega na sua reta final. Para encerrar a segunda oferta, a DEAD organiza a Mostra de Mídias na Educação da UERN. Os alunos desenvolveram material para a exposição de banners dos 81 trabalhos de conclusão de curso (TCC).

A especialização em Mídias na Educação é ofertado para professores da rede pública de ensino e para graduados, consiste no aperfeioçamento das aulas através do uso das novas tecnologias.

A imprensa e escolas da cidade serão convidadas para o evento, onde será possível conhecer as pesquisas que foram realizadas. Os estudos apresentam como as ferramentas de comunicação podem colaborar no processo de aprendizagem.

A Mostra de Mídias na Educação da UERN será no dia 12 de dezembro, às 9hs, no Centro de Convivência do Campus Central, em Mossoró.

FONTE>:ttp://dead.uern.br

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Comissão aprova desconto de 20% para educadores na compra de livros

Relator ressalta que professores lecionam em escolas municipais e estaduais e muitas vezes não recebem nem o piso salarial da categoria

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta (PL 2098/15) que garante aos profissionais da educação desconto mínimo de 20% na aquisição de livros e material didático. O projeto, de autoria do deputado Marcos Abrão (PPS-GO), estabelece que o benefício pode ser obtido quando a publicação é vinculada à área de atuação do profissional. A obtenção do desconto ainda deve ser regulamentada.

A comissão acatou parecer favorável do relator, deputado Kaio Maniçoba (PHS-PE). O relatoer salientou que a medida vai beneficiar tanto os professores da rede pública quanto da área privada de ensino.Segundo o parlamentar, o projeto é amplo, para beneficiar quem tenha diploma de licenciatura ou bacharelado, independente de ser da rede pública ou da rede privada, para que todos possam se capacitar.

"A gente olhou o professor de uma forma geral, até porque a gente sabe que hoje muito professor leciona na escola municipal, leciona na escola estadual, principalmente nas cidades pequenas, onde os salários são muito baixos. Em muitas cidades nem o piso da categoria o Poder Público conseguiu pagar ainda. Então, diante dessas dificuldades, nós entendemos que fazer esse projeto seria um grande passo visando o futuro do educador."

Pouco avanço
Na visão de Rodrigo de Paula, diretor jurídico do Sindicato dos Professores de Escolas Particulares do Distrito Federal, o desconto vai ajudar os professores, mas o projeto poderia avançar mais. O educador sugere inclusive que os profissionais tenham uma cota anual para obter material didático e livros de forma gratuita.

"Nós achamos, assim, os 20% ainda um pouco tímidos. Seria fundamental se fosse pelo menos aí na cada de 80%. A gente defende até mesmo que o professor tenha uma cota de material, uma cota anual, ou seja, o acesso a esses livros didáticos. Infelizmente, hoje, o próprio Ministério da Educação e as secretarias estaduais e municipais de educação não têm nenhum incentivo do ponto de vista de oferecer livros didáticos", avaliou.

Tramitação
A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
 
Fonte: Agência Câmara  
 
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Comissão de Educação aprova aumento do piso salarial dos professores

Comissão de Educação aprova aumento do piso salarial dos professore


Tânia Rêgo/ABr

O piso salarial nacional dos professores da rede pública de educação básica pode passar de R$ 1.917,78 para R$ 2.743,65 por mês. É o que prevê o projeto (PLS 114/2015) de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aprovado na reunião desta terça-feira (20) da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

A lei que criou o piso (11.738/08) estabelece o valor mínimo a ser pago aos profissionais do magistério público da educação básica, com jornada de 40 horas semanais. O valor é calculado, a cada janeiro, com base na comparação da previsão do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) dos dois últimos exercícios.

Ao longo dos seis anos (2009-2015) desde a sua implementação, o piso foi reajustado em 87%, com ganho real de 37%, segundo dados da Secretaria de Articulações com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação. Este ano, a atualização de 13,01% elevou o vencimento inicial da categoria de R$ 1.697,39 para R$ 1.917,78.
Forma progressiva

O relatório favorável ao projeto, da senadora Ângela Portela (PT-RR), estabelece que a integralização do novo piso deverá ser feita de forma progressiva, no decorrer de três anos.

Um aspecto considerado "relevante" pelas senadoras é que deverá caber ao governo federal, durante cinco anos, a responsabilidade financeira pela complementação dos salários em vigor, para que atinjam o montante referente ao novo piso salarial.

— Sabemos que muitos estados atravessam crises, e essa seria uma medida condizente para que os professores percebam melhores vencimentos — frisou Ângela Portela.

Com este objetivo, passariam a ser destinados 5% da arrecadação das loterias federais administradas pela Caixa para a complementação dos salários dos professores da educação básica.

O projeto segue para a análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Para os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Simone Tebet (PMDB-MS), que votaram a favor, a CAE terá condições de aprimorar o texto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
http://www12.senado.leg.br
 
Sergio Vieira | 20/10/2015, 14h08 - ATUALIZADO EM 23/10/2015, 09h16   

Fundeb: MEC define custo anual por aluno em R$ 2.545,31 para 2015

Distribuição dos recursos do fundo é realizada com base no número de alunos da Educação Básica de acordo com último Censo Escolar

O gasto mínimo anual por aluno da educação básica pública é de R$ 2.545,31 para 2015, de acordo com portaria publicada pelo MEC (Ministério da Educação) no Diário Oficial da União da última sexta-feira (6). O montante equivale ao gasto mínimo de R$ 212,10 ao mês por estudante.

As UFs (Unidades Federativas) têm liberdade para investirem mais do que isso por aluno. Aquelas que não conseguem atingir este patamar recebem complementação do governo federal, por meio do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação).

A distribuição do Fundeb é realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de acordo com dados do último censo escolar. Os municípios recebem os recursos com base no número de estudantes da educação infantil e do ensino fundamental, e os estados, com base no número de alunos do ensino fundamental e médio.
 
 
Fonte: UOL Educação
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