De acordo com levantamento, essa realidade é ainda mais acentuada na região Sudeste, onde os rendimentos recebidos pelos brancos correspondem ao dobro dos pagos aos negros
De acordo com o levantamento, essa realidade é ainda mais acentuada na
região Sudeste, onde os rendimentos recebidos pelos brancos correspondem
ao dobro dos pagos aos pretos. A menor diferença foi observada na
região Sul, onde a população branca ganha 70% mais que a preta.
Segundo Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, esses
indicadores pouco mudaram com o passar dos anos. “Nós até observamos uma
redução da desigualdade nesse aspecto, mas a queda é muito tímida”,
diz.
Para a o analista, a cidade de São Paulo serve como um “ótimo exemplo”
dessas desigualdades. “A população do Alto de Pinheiros [bairro da zona
oeste], por exemplo, é majoritariamente branca, enquanto em Parelheiros
[bairro no extremo da zona sul] predomina a população negra."
“O rendimento médio domiciliar per capita de Parelheiros corresponde a
10% do rendimento dos moradores do Alto de Pinheiros. Não por acaso, a
população negra do Alto de Pinheiros, assim como a branca de
Parelheiros, é inexpressiva”, afirma Mariano, citando dados do IBGE.
O levantamento ainda constatou uma maior proporção das pessoas que se
autodeclararam brancas entre os grupos de segurados da Previdência
Social, bem como entre os empregadores (3% entre os brancos contra 0,6%
entre os pretos e 0,9% entre os pardos).
Ensino superior
O Censo 2010 mostra que os brancos também dominam o ensino superior no país: do grupo de brasileiros com idade entre 15 e 24 anos que, em 2010, estavam inscritos em curso de graduação, 31,1% eram brancos, 13,4% eram pardos e 12,8% eram pretos.
O Censo 2010 mostra que os brancos também dominam o ensino superior no país: do grupo de brasileiros com idade entre 15 e 24 anos que, em 2010, estavam inscritos em curso de graduação, 31,1% eram brancos, 13,4% eram pardos e 12,8% eram pretos.
A pesquisa ainda observou diferenças relevantes na taxa de
analfabetismo entre as categorias de cor e raça. Enquanto para o total
da população a taxa de analfabetismo é de 9,6%, entre os brancos esse
índice cai para 5,9%. Já entre pardos e pretos a taxa sobe para 13% e
14,4%, respectivamente.
Fonte: UOL Educação
http://www.todospelaeducacao.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário