sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MEC VAI DAR BOLSA A 100 MIL ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Benefício será estímulo a aluno cursar licenciatura em ciências, área que enfrenta déficit de professores

O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, dia 6, que o programa para estimular Alunos do Ensino médio a cursar licenciatura em ciências deve dar bolsas a 100 mil estudantes. "Estamos começando com 100 mil Alunos do Ensino médio. Vamos dar uma bolsa para estimular a vocação em ciências", disse ele, durante o Sala Mundo, evento de Educação em Curitiba.

As bolsas fazem parte dos esforços para fortalecer o Ensino médio, cujo projeto final deve ser anunciado pelo MEC em breve. Segundo Mercadante, será oferecida uma bolsa de R$ 150 ao Aluno interessado, além de um Professor tutor para acompanhá-lo nos estudos. "Nós damos bolsas para o Aluno que passa em Olimpíadas de Matemática quando ele vai para a universidade, mas não no Ensino médio, e queremos começar a fazer isso. Vamos dar prioridade para criar uma massa crítica de Professores no futuro." O País tem um déficit de Professores nas áreas de exatas e biológicas.

Mercadante também falou sobre o programa Mais Educação. Segundo ele, a prioridade do programa, que destina verbas a Escolas municipais, estaduais e federais para criação de jornada integral, será nas matérias de português, matemática e ciência durante as 7 horas diárias de aulas. "Não conseguiremos melhorar o nível de nossos Alunos se nas horas a mais de Escola oferecermos só esporte, cultura e lazer", afirmou.

Ele afirmou ainda que, apesar de 7,2 milhões de pessoas terem se inscrito no Exame Nacional de Ensino médio (Enem), há apenas 1,2 milhão de vagas no Ensino superior. "Esses 6 milhões que não puderem entrar nas universidades pelo Enem, poderão fazer o Ensino técnico e por isso lançamos o SiSutec (um sistema de Seleção Unificada para cursos técnicos). As faculdades que tiverem um curso de ciência da computação, por exemplo, podem oferecer um curso técnico nessa área"

Defendendo o Enem, o ministro afirmou que a prova é hoje o "vestibular mais transparente do mundo". "Devolvemos todas as provas para fins pedagógicos, inclusive a redação. Praticamente todos os vestibulares do mundo não devolvem. Não há vestibular com a transparência que o Enem tem hoje", afirmou.

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