PROJETO INTERDISCIPLINAR
A Escola Estadual Amaro Cavalcanti - Ensino Médio, tem levado a seus educandos do turno noturno, uma nova proposta de trabalho - a "do ensino médio diferenciado", que consiste na oferta de disciplinas por blocos e conclusão por semestre. Dentro desta proposta de ensino está o diferencial que leva esses educando a participar ao final de cada semestre letivo, da realização de um projeto interdisciplinar. Assim a escola envolveu todos os professores e alunos no desenvolvimento do projeto interdisciplinar "INDÚSTRIA TÊXTIL: HISTÓRIA, TRABALHO, ECONOMIA E MEIO AMBIENTE".
O projeto está sendo desenvolvido com o intuito de, envolvendo os educadores e educandos, a fazer um trabalho de pesquisa sobre a indústria têxtil jardinense, estudando-a dentro de uma perspectiva econômica, social, cultural e ambiental, internalizando-a no contexto do desenvolvimento da própria comunidade.
O projeto está sendo desenvolvido com o intuito de, envolvendo os educadores e educandos, a fazer um trabalho de pesquisa sobre a indústria têxtil jardinense, estudando-a dentro de uma perspectiva econômica, social, cultural e ambiental, internalizando-a no contexto do desenvolvimento da própria comunidade.
Dentro desta proposta de trabalho, os alunos do 1° Ano E, 2° Ano D e 3° Ano D, da disciplina de Matemática - prof. João Filho, com a temática "A Produção Ttêxtil em Jardim de Piranhas", foram instigados a realizaram uma pesquisa temática que levou cada aluno dessas 3 turmas a desenvolverem uma pesquisa relacionada a levantamento de informações voltadas para o seu próprio ambiente de trabalho.
Em seus ambientes de trabalho, os alunos, divididos em equipes, registraram através de fotografias, entrevistas e dados numéricos a produção têxtil em seus diversos setores de produção.
Com relação aos setores de produção pesquisados, verificou-se que são cinco: teares, alvejamento, costura, estamparia, e empacotamento. Já com relação aos produtos industrializados por estes setores, tivemos: panos de prato, franjas, tapetes, redes, mantas e conjuntos de cozinha.
Veja as fotos da pesquisa:
SETOR TÊXTIL DE PRODUÇÃO: TEARES
Produção de mantas
Produção de redes de dormir
Produção de franjas de tapetes
Produção de pano de prato
Produção de tapetes
SETOR TÊXTIL DE PRODUÇÃO: ALVEJAMENTO
Alvejamento de panos prato
SETOR TÊXTIL DE PRODUÇÃO: COSTURA
panos de prato para o corte
costura dos panos de prato
Costura de conjunto de cozinha
Corte de tapetes
Costura de tapetes
SETOR TÊXTIL DE PRODUÇÃO: ESTAMPARIA
Panos de prato sendo recolhidos e levados para secagem no garajal
Conjuntos de cozinha sendo estampados
Conjuntos de cozinha e tapetes sendo estampados
Aluna Ramana do 1° Ano E - entrevista a empresária Santana
SETOR TÊXTIL DE PRODUÇÃO: EMPACOTAMENTO
Funcionárias - embalam e selam as dúzias de panos de prato
Panos de prato - prontos para transporte
Conjunto de cozinha - preparo para embalagem e selamento
Conjuntos de cozinha - embalados e pronto para o transporte
Tapetes e mantas sendo preparados para embalagem e tansporte
Redes e dormir - prontas para o transporte
Já em sala de aula, estes registros fotográficos, textuais e numéricos foram organizados em forma de relatório, tabelas, gráficos e produzido slides para a apresentação.
Veja as fotos:
continua...
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EDUCAÇÃO
UMA EQUAÇÃO VENCEDORA
Um grupo de professores conseguiu a façanha de formar jovens campeões de matemática em locais cheios de adversidade* e com os piores indicadores de ensino do país, Eles combinaram seu esforço com meritocracia
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EDUCAÇÃO
UMA EQUAÇÃO VENCEDORA
Um grupo de professores conseguiu a façanha de formar jovens campeões de matemática em locais cheios de adversidade* e com os piores indicadores de ensino do país, Eles combinaram seu esforço com meritocracia
Violência, indisciplina e precariedade são alguns dos obstáculos enfrentados diariamente pelos professores que ilustram as páginas desta reportagem. Eles seriam iguais a tantos outros não fosse o nível de excelência que alcançaram em sala de aula. E numa disciplina tão temida quanto odiada. O sucesso desse grupo foi verificado na última Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que reuniu 19 milhões de alunos, 0,02% deles laureado com medalhas. No ranking que mediu o desempenho dos docentes de todo o país — com base nas notas de seus alunos na competição —, tais professores ocupam o topo da lista de seus estados. Outros no Brasil emplacaram até mais estudantes no pódio, mas o feito desses aqui retratados foi considerado extraordinário pelo cenário no qual emergiram: seus estados colecionam os piores indicadores de ensino na área. "Eles são a prova de que é possível lapidar talentos para os números mesmo em lugares que mais parecem desertos de idéias", diz Jacob Palis, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, que organizou a olimpíada.
Intuitivamente, esses professores implantaram em suas escolas práticas consagradas em países que oferecem um ensino de matemática de alto nível. Só conseguiram isso porque não se deixaram paralisar pelas adversidades de ordem prática nem por bandeiras ideológicas que tentam banir o princípio da meritocracia do ensino brasileiro. Ao contrário, souberam cultivar talentos acima da média. "Quando percebo que um aluno tem aptidão para os números, não penso duas vezes: eu o incentivo a resolver problemas cada vez mais complexos", conta Antônio de Pádua Queiroz, de 56 anos, que assim conseguiu fazer de Erick Rodolfo Trindade, de 15, um dos dois medalhistas da escola municipal Oneide de Souza Tavares, na região metropolitana de Belém. Com as aulas extras que deu ao jovem, o professor despertou sua atenção para uma carreira que ele nem sequer cogitava: a de professor da disciplina.
Várias pesquisas já sinalizaram que o que mais angustia os alunos em relação à matemática são as fórmulas despejadas na lousa sem nenhuma conexão com o mundo real.
Intuitivamente, esses professores implantaram em suas escolas práticas consagradas em países que oferecem um ensino de matemática de alto nível. Só conseguiram isso porque não se deixaram paralisar pelas adversidades de ordem prática nem por bandeiras ideológicas que tentam banir o princípio da meritocracia do ensino brasileiro. Ao contrário, souberam cultivar talentos acima da média. "Quando percebo que um aluno tem aptidão para os números, não penso duas vezes: eu o incentivo a resolver problemas cada vez mais complexos", conta Antônio de Pádua Queiroz, de 56 anos, que assim conseguiu fazer de Erick Rodolfo Trindade, de 15, um dos dois medalhistas da escola municipal Oneide de Souza Tavares, na região metropolitana de Belém. Com as aulas extras que deu ao jovem, o professor despertou sua atenção para uma carreira que ele nem sequer cogitava: a de professor da disciplina.
Várias pesquisas já sinalizaram que o que mais angustia os alunos em relação à matemática são as fórmulas despejadas na lousa sem nenhuma conexão com o mundo real. Um grande erro. Diz o americano John Allen Paulos, autor do livro Innumeracy (em português, algo como "analfamatematismo"): "Não são as fórmulas que limitam a liberdade de pensamento, e sim a incapacidade dos professores em usá-las para traduzir o mundo em que vivemos". Da cidade de Coruripe, a 80 quilômetros de Maceió, vem um bom exemplo de como, à base de iniciativas bem simples, os alunos passam a ver um propósito prático nas equações da lousa. Na escola municipal General Gois Monteiro, Djalma Nascimento, de 43 anos, sedimenta conceitos de trigonome-tria calculando ângulos nas dependências do colégio. "Com esse tipo de aplicação, meus alunos perderam o pavor da matemática", comemora o professor, que emplacou dois deles entre os medalhistas da última olimpíada.
O grupo de professores campeões constitui, antes de tudo, um exemplo de esforço. Egressos de famílias pobres, eles tiveram o diploma universitário festejado como um troféu pelos parentes, que, em sua esmagadora maioria, não foram tão longe. Seu desempenho universitário contrasta com o do típico estudante que conclui o curso superior de matemática no Brasil — a média no último exame aplicado pelo Ministério da Educação não passou de 27 em uma prova que vale 100. Está aí a raiz do péssimo ensino da disciplina. Diz o doutor em matemática Elon Lages Lima, autor do livro Matemática e Ensino: "A maioria dos professores nem sequer domina os fundamentos da matéria que ensina".
O mau ensino dos números é um obstáculo e tanto para que o Brasil comece a sonhar em ser um país que produza ino
vações científicas em grande escala. Para ter uma medida do atraso nesse campo, em 2010 os chineses solicitaram o registro de mais de 12000 patentes — 25 vezes o número brasileiro. Nas economias emergentes, é crescente a demanda por matemáticos e profissionais afins. Tudo isso só reforça a necessidade de multiplicar os bons exemplos dos professores que despontaram na última olimpíada. O Brasil precisa de gente como Greiciane Lima, que, com apenas 25 anos, aparece no topo do ranking de docentes do Maranhão. Ela encara seu ofício como uma missão: "Quero formar um batalhão de bons matemáticos". Bons mate
máticos são aqueles que enxergam na sua área não apenas verdade, mas "su prema beleza — a beleza fria e austera, como a da escultura". A frase é do filósofo, historiador — e matemático — inglês Bertrand Russell.
vações científicas em grande escala. Para ter uma medida do atraso nesse campo, em 2010 os chineses solicitaram o registro de mais de 12000 patentes — 25 vezes o número brasileiro. Nas economias emergentes, é crescente a demanda por matemáticos e profissionais afins. Tudo isso só reforça a necessidade de multiplicar os bons exemplos dos professores que despontaram na última olimpíada. O Brasil precisa de gente como Greiciane Lima, que, com apenas 25 anos, aparece no topo do ranking de docentes do Maranhão. Ela encara seu ofício como uma missão: "Quero formar um batalhão de bons matemáticos". Bons mate
máticos são aqueles que enxergam na sua área não apenas verdade, mas "su prema beleza — a beleza fria e austera, como a da escultura". A frase é do filósofo, historiador — e matemático — inglês Bertrand Russell.
Leia reportagem na íntegra(Veja - edição 2231, 24 de agsto de 2011/pag 104)
bom- dia !!!
ResponderExcluirtenho interesse de comprar panos p pratos.
gostaria de mais informaçoes sobre como comprar...
aguardo resposta de vcs.
meu zap 81821405
nao desista dos seus sonhos......
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