domingo, 23 de setembro de 2012

Brasileiro estuda em média 7,7 anos; tempo não é suficiente para completar Ensino Fundamental

Número é pouco maior do que o resultado de 2009, quando a média era de 7,6 anos

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios 2011, divulgada nesta sexta-feira (21), o brasileiro com mais de 15 anos estudou em média durante 7,7 anos. O número é pouco maior do que o resultado de 2009, quando a média era de 7,6 anos. O tempo médio de estudo não é suficiente para completar o ensino fundamental, que dura nove anos.
Se considerada a população acima dos 10 anos de idade, o tempo médio de estudo é de 7,3 anos. Os melhores resultados estão entre as pessoas entre 20 e 24 anos (9,8 anos de estudo) e aqueles entre 25 e 29 anos (9,7 anos). E os piores, entre a população com mais de 60 anos (4,4 anos) e de 10 a 14 anos (4,2 anos).
Mulheres estudam por mais tempo que os homens. Enquanto aquelas com mais de 15 anos foram à escola por 7,9 anos, eles passaram 7,5 anos estudando.
A região Sudeste é a que tem a média mais alta, a população com mais de 15 anos estudo em média 8,4 anos. No Centro-Oeste, essa média é de 8,1 anos e no Sul, de 8 anos. O Norte aparece com média de estudo de 7,1 anos e o Nordeste com 6,5 anos.
EVASÃO
Apesar de apontarem para um aumento no número de anos de instrução, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registram redução no número de pessoas com mais de 15 anos que estudam. Dos jovens entre 15 e 17 anos, 83,7% estão estudando - em 2009, a taxa era de 85,2%. Daqueles entre 18 e 24 anos, apenas 28,9% seguem estudando.
Quando considerada a população com mais de quatro anos de idade, 29,1% estuda (53,8 milhões). Há dois anos o índice era de 30,5% (55,2 milhões).

Pnad: Cresce número de brasileiros com menos de um ano de estudo; somam 19,2 milhões
Aumentou o número de brasileiros que não têm instrução ou estudaram menos de um ano, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2011. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (21), mostra que 19,2 milhões de pessoas com mais de dez anos de idade estão nessa situação, o que representa 11,5% dessa população.
O número é maior do que o apresentado pela pesquisa, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2009, quando eram 15,7 milhões (9,6%) os brasileiros com mais de dez anos de idade e menos de um ano de instrução.
Nesse item, o índice regrediu ao resultado na Pnad em 2004, que mostrava que 11,39% da população com mais de dez anos não completou um ano de estudo.
A região Nordeste é a que tem pior resultado, 19% de sua população com mais de dez anos não chegou a frequentar a escola por um ano. Em seguida aparecem as regiões Norte, com 14%, e Centro-Oeste (10,5%). No Sudeste, o índice é de 7,8%; e no Sul, 7,3%.
A taxa de analfabetismo, no entanto, caiu em relação à apresentada em 2009. De acordo com o IBGE, 7,9% da população com mais de dez anos de idade se declarou analfabeta. Na pesquisa anterior, esse índice era de 8,9%.
Houve queda também entre aqueles que estudaram de um a três anos, o percentual passou de 12,6%, em 2009, para 10,5%, em 2011 (17,5 milhões de pessoas). Cerca de 42,6 milhões de brasileiros (25,5%) afirmam terem frequentado a escola de quatro a sete anos.
Avanço na ponta
A edição 2011 da Pnad aponta avanço no número de pessoas com oito anos ou mais de estudo. Cerca de 29 milhões de brasileiros (17,4%) estudaram entre oito e dez anos, frente a 16,35% da pesquisa de 2009.
O maior aumento está na população com 11 anos ou mais de estudo, que hoje representa 58,5 milhões de habitantes, ou seja, 35,1% da população com mais de dez anos – em 2009, o índice era de 33%.

Pnad: Taxa de analfabetismo cai no país, mas atinge 9,1% da população com mais de 18 anos
A pesquisa Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) aponta para a queda de 1% na taxa de analfabetismo das pessoas com dez anos ou mais de idade em relação ao índice de 2009. O número agora é de 7,9% dessa população.
Em 2004, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicavam que 10,5% da população com mais de dez anos de idade era analfabeta.
Os números, divulgados nesta sexta-feira (21), demonstram que entre os jovens de 10 a 14 anos, 1,9% é analfabeto. Na faixa etária que vai de 15 a 17 anos, a porcentagem cai para 1,2%. Contudo, a faixa etária acima de 18 anos ainda tem 9,1% de analfabetos.
O Nordeste é a região com os piores resultados em todas as faixas etárias. Ali, 15,3% da população com mais de 10 anos não sabe ler nem escrever. Se considerados apenas aqueles com mais de 25 anos, o índice chega a 21,3%. Na região Norte, o analfabetismo entre os maiores de 10 anos é de 9,2%.
Na região Sudeste, a taxa de analfabetismo é de 4,4% entre a população com mais de dez anos de idade. Quando considerados, os jovens entre 15 e 17 anos, o índice chega a 0,8%.

Fonte: UOL Educação

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