segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Para Mercadante, resultados da Pnad são "muito positivos" para Educação

Ministro comemorou o aumento do número de matrículas no Ensino Básico

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse considerar "muito positivos para a educação" os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Nós reduzimos em 1,2 milhão os analfabetos no País e estamos próximos de alcançar a meta que foi definida em 2000 que é, até 2015, reduzir pela metade o que tínhamos na época. Nós caímos agora para 8,6%, e a meta é 6,7%", destacou. O Brasil tem, atualmente, 12,9 milhões de analfabetos.
Mercadante comemorou também o aumento do número de matrículas no ensino básico. "A Pnad não mostra os dados da creche, da pré-escola, da educação infantil, mas nós vamos analisar, porque seguramente aumentou", supôs. Em resposta à queda no número de matrículas no ensino médio, especialmente no Sudeste, o ministro voltou a defender a reformulação do currículo. "O ensino médio hoje tem uma estrutura enciclopédica: em média, 19 disciplinas", disse. Segundo o ministro, o peso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso no ensino superior aumenta o interesse dos jovens, o que reforçaria a necessidade de integrar as disciplinas em quatro áreas do conhecimento, como acontece na prova.
O ministro também apontou a gravidez precoce como um ponto que prejudica a formação escolar. "Estamos falando de mais de 300 mil meninas que ficam grávidas nessa faixa etária. Nós precisamos fazer um trabalho de educação nas escolas. A gravidez na adolescência cresceu de 100 mil para mais de 300 mil entre 2009 e 2011", ressaltou.
O investimento no ensino técnico-profissionalizante também foi um fator destacado por Mercadante. De acordo com o ministro, os jovens buscam trabalho cada vez mais cedo. "Não nos interessa que eles entrem antes no mercado de trabalho. O fundamental é que eles continuem estudando e tenham uma boa formação para ter um emprego melhor", disse, destacando o trabalho feito com o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que combina ensino médio regular e ensino técnico profissionalizante.

Fonte: Terra

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